Tão ansiosos quanto os filhos, pais tentam passar tranquilidade no dia do Enem
Muitos escondem o nervosismo para não atrapalhar o desempenho dos filhos
Maria Aparecida, 47 anos, fez questão de levar a filha, Stephany, 17 anos, em frente ao local da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Se despediu com beijo, abraço e muita expectativa. Do lado de fora, os portões tentam passar segurança e tranquilidade, mas alguns estão tão ansiosos quanto os jovens que vão encarara a prova.
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A atmosfera de expectativa e ansiedade tomou conta dos portões do Enem, com pais e mães acompanhando os filhos em busca de uma vaga no ensino superior. De pais que se recordam da própria experiência no exame a outros que se mostram apreensivos com a jornada dos filhos, a união e o apoio familiar foram a tônica da manhã, com mensagens de incentivo e esperança para que os jovens dessem o seu melhor na prova.
Vários pais acompanharam os filhos na entrada dos locais de prova. Por conta do tempo nublado, muitos ficaram dentro dos carros, enquanto os portões não eram abertos.
Foi o que fizeram o caminhoneiro Manoel de Brito, 52 anos e a doméstica Luciene Brito, 44 anos. No banco de trás do carro estava Maria Eduarda, 17 anos, que enfrenta seu primeiro Enem. “Ela está preparada, vamos torcer, né? O papel dos pais é conversar, deixar tranquila, porque vai dar tudo certo”. Manoel diz que entende o que filha está passando, lembrando-se da época que fez Ciências Contábeis.
A dona de casa Cláudia Xavier, 43 anos, diz que fica com o “coração um pouquinho apertado”, por ter visto a ansiedade dos últimos dias da filha Emyly, 18 anos. Ano passado a jovem fez a prova como treinamento e, agora, é para valer. “Mas estamos confiantes de que tudo vai dar certo”, diz. “Agora é a hora de torcer”, diz o pai, Vagner Xavier, 44 anos.
Amanda de Lima, 18 anos, chegou à Uniderp com o apoio da mãe, Romilda, 51 anos, para se sair bem e tentar vaga no curso de Biomedicina. A mãe tem experiência no assunto: prestou três vezes o Enem até conseguir uma vaga no curso de Pedagogia, que começou em 2020. “É a mesma ansiedade que eu senti quando fiz a prova”.
Amanda diz que hoje irá participar da prova graças à insistência da mãe, que não deixou que ela desistisse. As duas saíram de casa cedo, de ônibus, para não correrem risco de perder a hora.
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