"Tem que ir lá e prender", diz prefeito sobre aglomeração na Afonso Pena
Prefeito disse que fim do toque de recolher não é suspensão de medidas sanitárias e fiscalização vai continuar
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), diz que a fiscalização irá continuar e o fim do toque de recolher, não significa a suspensão das medidas de biossegurança. Ele avaliou que a aglomeração na Avenida Afonso Pena deve ser atribuída ao “comportamento humano” e que será repreendido. “Tem que ir lá e prender, vou fazer o quê?”.
Ontem, motociclistas usaram o estacionamento do Aquário do Pantanal para manobras. Quem passava pelo local, se assustou com a aglomeração e, a maioria, sem máscara.
Trad disse que a situação não pode ser atribuída ao fim do toque de recolher e que não se pode ter a falsa impressão de que a suspensão dessa restrição significa volta à vida normal. “O objetivo do toque é evitar ocupação de leitos de UTI com politraumatismo, tentativa de homicídio”. O prefeito falou sobre o assunto durante lançamento do sistema digital do "Alvará Imediato", no CEA (Centro de Educação Ambiental) Polonês, no Carandá Bosque.
Segundo o prefeito, estudo da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) identificou que acidentes de trânsito de maior gravidade acontecem das 23h às 5h e, por isso, o toque de recolher teve vigência nesse período, com variação no início do horário de restrição. “O toque não está diretamente ligado à covid, vírus tem de manhã, tarde, noite”.
O prefeito afirmou que as fiscalizações vão continuar, pois há outras medidas restritivas em vigor, como o funcionamento dos estabelecimentos com até 60% da capacidade. “Se não tiver distanciamento, vai fechar”.