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Capital

Todos os presos em operação do Gaeco no Detran já estão soltos

Além de Ary Rigo, sócios e ex-sócio da Pirâmide Informática, uma das empresas investigadas, foram libertados ontem à noite

Anahi Zurutuza | 31/08/2017 08:00
Agente do Gaeco entrando na ala das diretorias do Detran-MS, que foi vasculhada (Foto: Marcos Ermínio)
Agente do Gaeco entrando na ala das diretorias do Detran-MS, que foi vasculhada (Foto: Marcos Ermínio)

Todos os 12 presos durante a Operação Antivírus, já estão em liberdade. Além do ex-deputado estadual Ary Rigo, foram libertados na noite desta quarta-feira (30) os três José do Patrocínio Filho, Fernando Roger Daga e Anderson da Silva Campos, sócios e ex-sócio da empresa Pirâmide Informática. A empresa é uma das oito que estão na mira do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) por suspeita de firmar contratos irregulares com o Poder Público.

A libertação dos três foi confirmada por um funcionário do Centro de Triagem Anísio Lima, no Complexo Penal de Campo Grande. Mas, os pedidos de habeas corpus e decisões judicias favoráveis a José do Patrocínio, Fernando Roger e Anderson não podem ser acessados pela consulta processual on-line do Judiciário estadual por são mantidos em segredo de Justiça.

Na noite desta quarta-feira, o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) também revogou a prisão temporária de Rigo, que foi libertado da 3ª Delegacia de Polícia ontem mesmo.

Além do ex-deputado estadual, estavam na 3ª DP o sócio da Digix, antiga Digitho Brasil, Jonas Schimidt das Neves, e o secretário da empresa Claudinei Martins Rômulo, também presos temporariamente pela operação.

Jonas e Claudinei foram libertados na noite terça-feira (29) por habeas corpus concedido pelo desembargador de plantão, João Maria Lós, o mesmo que deu a liminar em favor de Rigo.

Já na madrugada de ontem, o diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro Dino, o diretor-adjunto Donizete Aparecido da Silva, o chefe de departamento Erico Mendonça, o diretor administrativo e financeiro, Celso de Oliveira, e o diretor de Tecnologia, Gerson Tomi ganharam a liberdade por determinação judicial.

Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, servidor público estadual lotado na Sefaz (Secretaria de Governo do Estado de Mato Grosso do Sul), foi libertado também na madrugada de quarta-feira.

Agentes do Gaeco de saída do Centro de Triagem (Foto: Marcos Ermínio)
Agentes do Gaeco de saída do Centro de Triagem (Foto: Marcos Ermínio)

Operação – Antes das 7h desta terça-feira, equipes do Gaeco estavam espalhadas por Campo Grande para cumprir nove mandados de prisão preventiva e três de prisão temporária, além dos 29 de busca e apreensão.

O principal endereço alvo da força-tarefa foi a sede do Detran-MS, onde investigadores vasculham três diretorias: a Presidência, a Diretoria de Administração e Finanças e a Diretoria de TI (Tecnologia da Informação).

Pelo menos oito empresas de Mato Grosso do Sul são investigadas por contratos suspeitos com o Poder Público.

O Gaeco investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, peculato e organização criminosa.

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