Tráfego em ponte afetada pela chuvarada é liberado após reparos
O aterro das cabeceiras da ponte foi refeito e 30 toneladas de massa asfáltica foram usadas no recapeamento

Um ano depois de ter parte da sua estrutura levada pela chuvarada o tráfego pela ponte sobre o Córrego Lagoa, na Rua Panambi Vera, foi liberado n manhã desta quinta-feira (10), em Campo Grande. A travessia é um dos principais acessos aos bairros Santa Emília e São Conrado, Região Urbana do Lagoa. Desde a última segunda-feira equipes da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos ) e da Agetran trabalharam para liberar o tráfego.
O aterro das cabeceiras da ponte foi refeito. Foram usadas 30 toneladas de massa asfáltica para recompor o pavimento e houve limpeza da pista e do passeio público. Na terça-feira (08) foi refeita a sinalização e agora falta desobstruir as bocas de lobo e pintar o meio-fio. Na semana passada foi concluído o reforço da estrutura da ponte, onde as obras foram iniciadas na segunda quinzena de dezembro passado.
Segundo o superintendente de Obras da Sisep, Francisco Martinez, o serviço que exigia a interdição da pista já foi concluído. “Está pronta a cortina de concreto construída na margem direita (sentido bairro-centro) da cabeceira da ponte. A parede vai proteger o aterro quando o nível do córrego aumentar nos dias de chuva mais intensa. Só falta a parede de proteção do dissipador de energia (uma estrutura em formato de escada) que vai escoar e reduzir a velocidade da enxurrada captada pela drenagem das avenidas Lúdio Coelho e General Alberto Carlos Mendonça, prolongamento da Panambi Vera”, comentou.
Transtornos - Em fevereiro do ano passado, após um período de chuva recorde que aumentou a vazão do Córrego Lagoa, parte do aterro de uma das cabeceiras da ponte foi levado e alguns pilares de sustentação ficaram expostos. Com isto, por medida de segurança houve necessidade de interdição de metade da pista, sendo mantido o tráfego centro/bairro.
Equipes da Sisep refizeram o aterro, mas a avaliação dos engenheiros da Secretaria é que seria necessário proteger o aterro de uma das cabeceiras com parede de concreto para evitar nova erosão.”Tivemos naquele período (entre janeiro e fevereiro do ano passado) um volume atípico de chuva”, diz o secretário Rudi Fiorese.
O engenheiro Marcos Tedesco se lembra que a ponte foi construída antes da abertura da Avenida Lúdio Coelho, acompanhando o parque linear do Lagoa. “O córrego passou a receber um volume maior de água captada pela drenagem dos bairros próximos ” , explica.
Durante o período de interdição quem desce a Panambi Vera em direção ao Santa Emília teve de entrar à direita na Avenida Lúdio Coelho, percorrer 400 metros até a Rua Tenente Antônio João Ribeiro, voltar para a Lúdio Coelho na pista sentido centro/bairro e seguir até a Avenida General Alberto Carlos Mendonça (denominação da Panambi Vera após a ponte) para então chegar ao São Conrado e Santa Emília.