ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, SÁBADO  31    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Trânsito na Joaquim Murtinho e ruas ao redor pioram com obra de supermercado

Rua, que normalmente é rápida, está causando problema para comerciantes na região

Izabela Cavalcanti e Bruna Marques | 24/11/2022 11:39
Rua Joaquim Murtinho com trânsito lento (Foto: Kísie Ainoã)
Rua Joaquim Murtinho com trânsito lento (Foto: Kísie Ainoã)

Comerciantes da região onde um supermercado está sendo construído na Rua Joaquim Murtinho têm reclamado que a via sempre foi um problema, muito antes da obra. Além de pedidos para implementação de quebra-molas e radar, agora, o tumulto se tornou um dos vilões.

Da Rua Itaquirai até a Rua Francisco Bento, o trânsito está congestionado, por conta da obra, pois somente a faixa da esquerda está liberada para passagem. A da direita tem cones e outros carros estacionados.

De acordo com uma comerciante, de 31 anos, que preferiu não se identificar, na esquina da Rua Itaquirai com a Joaquim Murtinho, ela já presenciou vários acidentes.

“Na verdade, essa rua já tem problema, antes mesmo da obra já tinha muito acidente. Já reclamei várias vezes na Agetran. Nessa esquina da Itaquirai toda semana tem um acidente. Agora, deu uma amenizada porque a rua está praticamente isolada, por conta da obra”, explica.

“A Joaquim Murtinho é muito rápida e estreita e é um problema recorrente muito antes dessa obra. O pessoal reclama que não tem como estacionar, eles colocam cones, estacionam máquinas, mas o problema já vem de antes. Acho que eles deveriam fazer uma reestruturação da rota, colocar redutor de velocidade, quebra-molas”, ressalta.

O proprietário de uma loja de artesanatos, Raimundo Alves Carrelo, de 74 anos, se queixa da pouca quantidade de faixa de pedestres para atravessar a rua e de ter apenas uma pista para os carros passarem.

Comerciante, Raimundo reclama da pouca quantidade de faixa de pedestres (Foto: Bruna Marques)
Comerciante, Raimundo reclama da pouca quantidade de faixa de pedestres (Foto: Bruna Marques)

“Sempre foi assim, porque não tem faixa de pedestre, ninguém consegue atravessar a rua. Ninguém para. Isso não é só no horário de pico, é no dia todo, e depois que começou a obra, piorou. Se tivesse duas faixas para descer não ia ter problema. Depois que abrisse o mercado, eles tinham que fazer algo nesse sentido, pois com esse fluxo vai ficar impossível”, reclama.

O dono de uma loja de bicicleta, também na mesma rua, Sergio Paraná, de 48 anos, não pensa diferente.

“O trânsito aqui é bem rápido e perigoso, mas agora com a obra o fluxo está bem travado. Esse travamento para nós do comércio é bom, porque tem visibilidade, eles passam devagar e conseguem perceber a loja, alguns acabam até parando. Na hora de pico é bem tumultuado, mas não é um bicho de sete cabeças”.

Funcionário de uma borracharia próxima, Roger Lucas Maia Rocha, de 25 anos, se queixa dos acidentes.

“No horário de pico sempre teve bastante movimento, isso nunca vai acabar. Mas esse tumulto mesmo só está por conta dos caminhões que entram e saem das obras. Os motoristas só precisam ter atenção porque, às vezes, acontece muito acidente. Eu acho que esse trânsito lento exigiu mais atenção das pessoas”, comenta.

Em resposta ao Campo Grande News, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) disse que não foi recebida nenhuma ordem de serviço sobre a situação na região.

Nos siga no Google Notícias