Tumultuando trânsito, nem toda hora caminhões podem transitar na cidade
Prefeitura está trocando toda a sinalização e estudando a ampliação da área onde os caminhões podem circular
Após caminhão trafegar pela Avenida Afonso Pena, na altura da Rua 13 de Maio, e destruir a fiação da região central, o chefe de serviços da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Carlos Guarini, alerta que o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) determina a altura máxima de 4,40 metros para que veículos transitem na cidade.
Ele explica que na região central, a prefeitura está trocando a sinalização e estudando a ampliação da área onde os caminhões podem circular, porém há restrições de horários para a circulação no quadrilátero do trecho da Avenida Presidente Ernesto Geisel, Rua José Antônio e entre Avenida Fernando Corrêa da Costa e a Avenida Mato Grosso.
Segundo Guarini, até uma tonelada é livre a circulação na cidade. Já caminhões com até 5,1 toneladas só é permitida a circulação das 20h às 10h da manhã. Com até 12 toneladas, a circulação é das 20h até 9h. Com até 12,5 toneladas, das 20h até 7h. Há outros casos também, como de caminhões caçamba, que só podem circular das 20h até 6h30. “São várias as especificações”, disse.
No caso que aconteceu ontem, o condutor do caminhão foi penalizado com multa de R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira. “Esse motorista danificou o patrimônio público e pode ser penalizado administrativamente para ressarcir os gastos que a prefeitura teve no conserto do semáforo”.
Descansando em posto de combustíveis da BR-163, o caminhoneiro Junimar dos Santos, morador de Cascavel (PR), diz que faziam dois anos que não vinha para Campo Grande. Ele elogiou a sinalização no perímetro urbano e afirmou que dessa vez não precisou entrar na cidade. “No geral, quando circulo por outros municípios, enfrento alguns problemas por conta da falta de sinalização”, contou.
De acordo com o caminhoneiro Luiz Heitor, de 46 anos, motorista de carreta, dificilmente entra na cidade, só quando precisa descarregar em uma empresa localizada no perímetro urbano. “Por exemplo, se for contratado para carregar sacos de cimento, a empresa fica no perímetro urbano e o GPS não avisa se eu posso ou não circular neste trecho”, reclamou.
Segundo ele, outra situação desconfortável é em relação às empresas que não possuem estrutura para receber diversos caminhões ao mesmo tempo. “Por isso a gente precisa estacionar na rua e acaba sendo multado por isso. No meu caso a minha carreta não é alta, mas por conta do comprimento fica difícil pra fazer curva, por isso eu sempre tento evitar entrar na cidade”, explicou.
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