Uniderp diz que socorro foi imediato e suspende aulas nesta 4ª feira
A universidade Anhanguera/Uniderp informa que o procedimento de socorro à acadêmica Alana Cristina dos Santos, de 18 anos, foi tomado de imediato, que lamenta a morte da aluna e suspendeu as aulas de cursos presenciais nesta quarta-feira.
“Apesar de todos os procedimentos de pronto atendimento e socorro terem sido tomados de imediato, a aluna veio a falecer em decorrência de mal súbito. A Universidade Anhanguera-Uniderp está prestando acompanhamento à família, e manifesta solidariedade, votos de pêsames e decreta três dias de luto oficial, sem suspensão das aulas”, informou a instituição por meio da assessoria de imprensa. No período de luto, não são realizadas atividades festivas.
A aluna do curso de Arquitetura passou mal e desmaiou na sala de aula na manhã desta quarta-feira. Conforme relato de colegas, era por volta de 8h30 e a aula de geometria descritiva prosseguiu mesmo diante da situação.
Primeiro, chegaram duas profissionais da policlínica da instituição. Depois, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Conforme testemunhas, a ambulância demorou meia hora. Já outras pessoas disseram que o atendimento foi rápido.
Na universidade, a fatalidade deixou os estudantes preocupados com a estrutura para socorro. “Falta uma brigada de socorristas. Teve que esperar vir profissional da policlínica”, disse a acadêmica Katielly Pupin, de 18 anos, colega de sala da jovem que morreu.
Ela relata como foi o atendimento. “A menina começou a passar mal e o professor perguntou se ela tinha plano de saúde”, contou. Como a resposta foi não, chamaram o Samu.
Os médicos não conseguiram reanimar a jovem, que sofreu parada cardiorrespiratória. Em seguida, os alunos receberam ordem para deixar a sala e o bloco 5 foi isolado. O corpo foi levado para o necrotério do Centro Regional de Saúde 24 horas do bairro Tiradentes. Serão realizados exames para determinar a causa da morte.
No local, a família não quis dar entrevista. De acordo com Juliana Leite, de 22 anos, amiga da jovem, ela morava no bairro Coronel Antonino e havia reclamado de dores no peito. A acadêmica fez exames na rede pública e não foi diagnosticado problema de saúde. A mãe pretendia levar Alana a um médico particular, pois as dores continuavam.
Pró-reitor da Uniderp, Ivo Busato afirmou que são 14 mil estudantes diariamente na unidade da rua Ceará e que foi o primeiro caso de morte. “É rotineiro ter casos de estudantes que passam mal e são levados para hospital, mas nunca nessa gravidade. Infelizmente, foi uma fatalidade”, disse.