Sesau investiga se houve demora do Samu no socorro à acadêmica
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou, por meio da assessoria de imprensa, que fará levantamento sobre o socorro do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à acadêmica Alana Cristina do Santos, de 18 anos. Estudante do curso de Arquitetura, ela morreu na manhã desta quarta-feira após passar mal na Anhanguera/Uniderp, na rua Ceará, em Campo Grande.
Segundo a assessoria, o relatório vai verificar itens como o horário da ligação e o tempo de socorro. A Sesau lamenta a morte. Por coincidência, o novo titular da Sesau, Jamal Salém (PR), estava na instituição de ensino. “Estava em uma reunião no prédio da Uniderp e vi o Samu atendendo essa moça”, comentou, durante entrevista coletiva.
O socorro do Samu gerou versões diferentes entre as pessoas que testemunharam o atendimento. Alguns falaram que a ambulância veio rapidamente. Já outra pessoa disse que a demora foi de meia hora.
O corpo foi levado para o posto de saúde do bairro Tiradentes. No local, há um necrotério, onde serão feitos exames para verificar a causa da morte. Conforme uma amiga da jovem, ela reclamava de dores no peito.
Sindicância – Neste mês, a Sesau abriu sindicância para apurar o procedimento do serviço no pedido de atendimento para um menino de 8 anos. A família de Heber Caio Ribeiro relata que ligou para o Samu e Corpo de Bombeiros.
O Samu classificou que o caso não era grave. Já os bombeiros informaram não dispor de viatura. O menino foi levado por vizinhos ao posto de saúde do Tiradentes, mas morreu vítima de choque anafilático.