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Capital

Volta dos júris tem casos do "táxi da vovó" e "tribunal do crime" na pauta

2021 inicia com 11 julgamentos. Um deles, de grande repercussão é de Pâmela Ortiz acusada de matar a idosa Dirce Sampaio.

Mirian Machado | 15/01/2021 13:52
Pâmela matou idosa após discutir com a vítima dentro de carro (Foto: Arquivo/Kisie Ainoã)
Pâmela matou idosa após discutir com a vítima dentro de carro (Foto: Arquivo/Kisie Ainoã)

Onze vão á júri popular no primeiro mês de julgamentos de 2021 do Tribunal do Júri em Campo Grande. Em razão da pandemia além a restrição de acesso ao público os depoimentos serão feitos por videoconferência como medidas de biossegurança. Entre os julgamentos de fevereiro está o da Pâmela Ortiz , acusada de matar a idosa Dirce Sampaio o crime de grande repercussão ocorreu em fevereiro de 2019.

Vítima foi encontrada caída em calçada, no cruzamento da Rua Ceará com São Borja, com forte hemorragia (Foto:Henrique Kawaminami)
Vítima foi encontrada caída em calçada, no cruzamento da Rua Ceará com São Borja, com forte hemorragia (Foto:Henrique Kawaminami)

O primeiro julgamento ocorrerá às 8h do dia 2 de fevereiro. Antônio Carlos Rabelo Menezes, de 34 anos, acusado de matar a facadas Fábio Bernardi Santos de 38 anos durante uma discussão sobre desavenças anteriores. A vítima foi encontrada ferida na madrugada do dia 9 de outubro de 2019. A princípio a suspeita era de tentativa de roubo, porém o acusado foi preso em flagrante e confessou o crime e a discussão.

Também pela 1ª Vara, no dia 4 de fevereiro vai à júri popular um suspeito de matar um homem em um campo de futebol na fronteira com o Paraguai. Conforme a denuncia, o suspeito teria visto a ex namorada na garupa da motocicleta da vítima e passou a persegui-los até o momento em que os abordou e efetuou os disparos. O suspeito só foi preso em 2020 em Faxinal no Paraná.

Apontado como líder de uma facção criminosa, Adriano Hilário dos Santos, será julgado dia 10 por homicídio e cárcere privado após se submeter a julgamento de dois jovens no Tribunal do Crime. O réu é apontado como um dos chefes da organização que teria dado a "sentença" para a execução das vítimas.

Pâmela foi presa dois dias após o crime (Reprodução/Redes Sociais)
Pâmela foi presa dois dias após o crime (Reprodução/Redes Sociais)

Pâmela Ortiz que matou a idosa Dirce Sampaio de 79 anos no Jardim Carioca vai a júri no dia 11 de fevereiro. A mulher é acusa de homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel e ocultação de cadáver. O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2019 na Rua Sete. Ela costumava prestar serviços á vítima conhecido como “táxi da vovó”.

Conforme consta no processo a idosa teria acionado a suspeita para leva-la para resolver irregularidades em compras realizadas em seu cartão de crédito. No caminho a vítima teria descoberto que a própria mulher que utilizava seu cartão e por isso começaram a discutir. Em certo momento a idosa conseguiu sair do carro

Momento em que a acusada a empurrou e passou a bater a cabeça da idosa no meio fio da calçada até mata-la. Em seguida a mulher arrastou o corpo da vítima até um terreno baldio e cobriu com lixo e fugiu.

Desde o dia do crime, Pâmela Ortiz está presa no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzzi.

A vítima, agente penitenciário Carlos Augusto, morreu no pátio da unidade. (Foto: Marcelo Calazans)
A vítima, agente penitenciário Carlos Augusto, morreu no pátio da unidade. (Foto: Marcelo Calazans)

Integrantes de uma facção criminosa serão julgados no dia 24 de fevereiro pela 2ª Vara do Tribunal do Júri pelo assassinato do agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, 44 anos. O crime ocorreu no dia 11 de fevereiro de 2015, por volta das 5h45, na Casa do Albergado em Campo Grande. A vítima foi atingida por pelo menos 5 tiros, um deles na região do tórax, cabeça e antebraço esquerdo.

No dia, testemunhas disseram que a vítima foi surpreendida por um homem encapuzado que entrou no local armado e disparou vários tiros. O Corpo de Bombeiros e o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) ainda tentaram fazer manobras de reanimação, mas o agente morreu no local.

Vão á júri, Marcelo Silva Gonçalves, Rafael de Oliveira Batista, Robson Silva dos Santos de Souza e Rafael Pimentel Duarte de Souza.

Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, o servidor estava na função há mais de 10 anos.

A vítima teria sido morta a mando de facção criminosa em represália ao tratamento que os integrantes da organização estavam recebendo nos estabelecimentos penais da Capital.

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