Aeroviários de Campo Grande não aderem paralisação nacional
Em Campo Grande, aeroviários e aeronautas não aderiram à greve nacional marcada para as 6h desta quinta-feira (22). As categorias reivindicam 8,5% de reajuste nos salários e demais cláusulas econômicas. Eles também pedem a criação de um piso para profissionais de check-in, que têm salários baixos, apesar de sua alta qualificação, na avaliação do Sindicato Nacional dos Aeroviários.
A assessoria de impresa do Aeroporto Internacional de Campo Grande informou, nesta manhã, que não haverá paralisação na Capital e o movimento ocorre apenas nas grandes cidades. Nos principais aeroportos do país, a greve já causa atrasos e cancelamentos de voos. Nos terminais administrados pela Infraero, a média de voos domésticos atrasados saiu de 4,4%, às 6 horas, para 9,1%, às 7 horas, segundo o portal Exame.
Em Campo Grande, segundo a Infraero, dos sete voos previstos, somente um estava atrasado.
Negociação - As empresas, conforme o sindicato, ofereceram índice de 6,5% de reposição nos salários e 8% nos vales alimentação e refeição. A proposta inicial de reajuste do movimento era de 12%. Insistir em não dar ao menos reajuste de 8,5% foi classificado pelo sindicato como “postura intransigente” do SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas).
A proposta inicial das companhias do setor foi a de reajuste de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preço do Consumidor) do período, que corresponde a 6,3%. Sindicatos das grandes cidades optaram pela greve como último recurso, após suas tentativas frustradas de negociação com as empresas.