Com 600 vagas de contratação imediata, feirão de empregos segue até às 14h
O setor com mais vagas ofertadas nesta segunda-feira é o da construção civil
Campo Grande tem nesta segunda-feira (27), até às 14h, feirão de empregos na Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande), localizada na Rua 14 de Julho, 992 - Bairro Vila Glória, região central. São 1.820 vagas ofertadas, sendo 600 para contratação imediata. Várias empresas estão com representantes no local para conduzir processo de contratação.
Os salários das vagas ofertadas vão de R$ 1,5 mil até R$ 4 mil. Segundo a coordenadora de vagas e empregos da Fundação, Ione Serafim, a expectativa é que sejam atendidas de 500 a 600 pessoas durante o feirão. "As empresas estão sedentas por contratação e as trouxemos aqui para estreitar a relação. Elas pedem pouca experiência, querem oferecer cursos para os contratados".
Em 2023, a Funsat prevê realizar mais três eventos como este, um ainda no primeiro semestre e dois no segundo.
O superintendente da Funsat, Paulo da Silva, explica que o objetivo do feirão é acelerar o processo de contratação e economizar "idas e vindas" dos interessados nas vagas. "Estamos trazendo para dentro da fundação, os RH das empresas e organizar o público para que já saiam daqui empregados. Isso tira a frieza do processo", ressalta.
O setor com mais oportunidades ofertadas nesta segunda é o da construção civil, com 400 vagas. Hotelaria, comércio, gastronomia e serviços administrativos também se destacam.
O advogado Marlon Corrêa, de 31 anos, é um dos que procuram uma vaga de emprego na área de administração. "Nunca tive experiência com carteira assinada, mas quero trabalhar dentro de uma empresa para poder desenvolver minhas outra habilidades". Ele completa informando que tem experiência na produção de contratos.
Odilson Ramires, de 51 anos, é outro que procura uma oportunidade no setor administrativo. Ele está desempregado há seis meses. "Tenho experiência. Vi pela mídia o feirão e vim em busca de uma oportunidade. Procuro um espaço para poder mostrar meu trabalho", afirma.
Bruna Costa, de 19 anos, está esperançosa na busca de um emprego de vendedora ou auxiliar. Ela procura emprego há seis meses. "Estou animada porque posso sair daqui empregada".
Valkiria Azambuja, de 48 anos, foi até a Funsat sem saber do feirão. Ela conta que ficou por dois anos longe do mercado de trabalho para cuidar do pai, que é renal crônico. Agora, tenta emprego como auxiliar de laboratório. "Foi uma escolha minha cuidar do meu pai com problema renal. Não sabia que tinha feirão e tenho expectativa de sair contratada".
