Gripe dá trégua em MS e número de mortes pela doença estaciona em 89
Na semana passada, conforme o boletim epidemiológico, a gripe A matou três pessoas, duas em Sidrolândia e uma em Dourados
O quadro de mortes causadas pela gripe em Mato Grosso do Sul não evoluiu da semana passada para esta e o número de óbitos ainda permanece em 89, de acordo com boletim epidemiológico do vírus Influenza, divulgado nesta quarta-feira (27) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). São 85 pelo vírus H1N1 (gripe A), três por Influenza B e uma por Influenza “A” não subtipado.
Na semana passada, conforme o boletim epidemiológico, a gripe A matou três pessoas, duas em Sidrolândia e uma em Dourados. No ano passado a gripe matou 29 pessoas no Estado e 2016 já configura como o ano com mais óbitos em Mato Grosso do Sul desde 2009, quando houve pandemia doença.
Campo Grande é a cidade com maior registro de mortes por gripe A: 24. Naviraí fica em segundo com 7 óbitos e Dourados, Ponta Porã, Maracaju e Jardim empatam, registrando 4 óbitos em cada uma.
Até o momento, 1.480 pessoas foram internadas com síndrome respiratória aguda grave, 431 tiveram resultados que confirmaram a contaminação pela gripe A, uma confirmada para Influenza A, duas confirmadas para Influenza A não subtipado, e 32 confirmações por Influenza B.
Das 2.719 amostras de Influenza pelo Lacen (Laboratório Central), foram confirmados 872 casos para H1N1, 3 para Influenza A não subtipado, oito para Influenza A e 102 para Influenza B.
Até terça-feira (26), a SES confirmou que das 1.480 pessoas diagnosticadas com síndrome respiratória aguda grave, 68% fizeram tratamento com Tamiflu, 24% não iniciaram tratamento e 8% não informaram.
Imunização – A vacina contra a gripe ainda está disponível em dez postos de saúde de Campo Grande. Os integrantes dos grupos de risco que ainda não se vacinaram devem procurar as UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) dos bairros Vila Nasser, Nova Bahia, Aero Rancho, Jardim Macaúbas, Jockey Club, Moreninhas, Vila Carlota, Lar do Trabalhador, Silvia Regina e Coophavilla 2.
Podem ser imunizados na rede pública crianças, idosos, portadores de doenças crônicas, trabalhadores da saúde e indígenas.