Acusado de envolvimento em assalto a banco, "Piroca" é absolvido
Fábio Wilhans Rodrigues de Miranda foi preso em operação do Garras em setembro de 2024
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Fábio Wilhans Rodrigues de Miranda, conhecido como “Piroca”, foi absolvido pela Justiça e deixou o presídio na manhã desta quinta-feira (27). Ele foi preso em operação da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), em setembro de 2024, acusado de participar de assalto conhecido como "Novo Cangaço" e roubo de malote com R$ 23 mil em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.
RESUMO
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Fábio Wilhans Rodrigues de Miranda, conhecido como "Piroca", foi absolvido pela justiça e libertado do presídio. Ele havia sido preso em 2024, acusado de participar de um assalto em Ponta Porã, onde um malote com R mil foi roubado. O crime foi registrado por câmeras de segurança, que ajudaram na identificação dos suspeitos. Fábio, com antecedentes criminais, foi apontado como participante direto do roubo, mas agora foi absolvido. A polícia não divulgou a versão de Fábio sobre o caso.
Gravado por câmeras de monitoramento, o roubo ocorreu quando os funcionários chegavam com malote de dinheiro em uma agência bancária na cidade. As imagens ajudaram na identificação do suspeito, segundo a polícia.
As diligências revelaram que um veículo branco havia deixado um dos criminosos nas proximidades do local do assalto. Esse homem, ao desembarcar, abordou a funcionária do banco ainda dentro do carro, anunciou o assalto com arma de fogo em punho e ordenou que ela entregasse o malote com dinheiro.
Os investigadores conseguiram identificar o veículo utilizado no assalto e chegaram a Fábio Miranda, que teve participação direta no roubo. A polícia pediu, então, a prisão do suspeito e ordem judicial para fazer buscas na casa dele.
Fábio, agora absolvido, também havia sido suspeito de ser um dos autores de assalto a banco ocorrido em 2013 em Antônio João, em ação do chamado "Novo Cangaço". À época, a polícia não informou qual seria a participação de "Piroca" no roubo do malote em Ponta Porã.
Para o advogado de Fábio, José Roberto Rodrigues da Rosa, a absolvição representa que "a Justiça tarda, mas não falha". Ao Campo Grande News, ele afirmou que o caso foi um absurdo. "Desde o início, estávamos insistindo que ele não tinha absolutamente nenhuma relação com aquele roubo ao banco", disse o advogado.
Segundo o advogado, no dia do roubo ao malote em Ponta Porã, no ano passado, Fábio havia passado em um comércio de um amigo quando deu carona para Valdeci, apontado como autor do crime, até um supermercado, a uma quadra do local onde ocorreu o crime. "O tempo todo o colocaram como autor do roubo. Ele ficou preso por sete meses, foi transferido para o presídio Gameleira 2, que é completamente insalubre, e agora é simplesmente absolvido. Essa Justiça, de vez em quando, é um absurdo", finalizou.
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