ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  18    CAMPO GRANDE 32º

Interior

Após 1 ano, polícia confirma identidade de ossada achada em fossa

Nayara Maria da Silva, 27 anos, desapareceu em 2021 e restos mortais foram encontrados em setembro de 2022

Ana Paula Chuva | 11/09/2023 14:55
Local onde ossada foi encontrada em setembro de 2022 (Foto: Divulgação | PCMS)
Local onde ossada foi encontrada em setembro de 2022 (Foto: Divulgação | PCMS)

A Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante concluiu, nesta segunda-feira (11), o inquérito sobre o desaparecimento de Nayara Maria da Silva, 27 anos, e confirmou que a ossada encontrada em uma fossa no dia 20 de setembro do ano passado, no Bairro Antônio Barbosa, na cidade a 161 km da Capital, é da jovem. Emanuel Rufino Alves foi indiciado pelo homicídio.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, durante as investigações do desaparecimento, a equipe encontrou a ossada humana na fossa de 1,5 metro de profundidade. Na ocasião, já havia a suspeita de que os restos mortais seriam de Nayara. O cadáver foi retirado e levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Dourados, onde ficou confirmado que a vítima seria uma pessoa do sexo feminino.

As investigações então continuaram e o pai biológico de Nayara foi encontrado na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Com apoio da Superintendência de Polícia Científica da 2ª Região daquela cidade, foi colhido o material genético do homem que foi encaminhado para o IALF (Instituo de Análises Laboratoriais Forenses) de Mato Grosso do Sul, onde foi feita a confrontação genética.

Com isso, ficou confirmada que a ossada encontrada na fossa é de Nayara. As diligências investigativas então foram terminadas e a Delegacia de Rio Brilhante identificou Emanuel como o autor do homicídio que teria sido motivado por causa de drogas.

O homem foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, tendo em vista a desproporcionalidade da motivação à natureza do delito, e por ocultação de cadáver, pelo fato de ter se desfeito e enterrado de forma total o corpo da vítima.

Emanuel está recolhido no Estabelecimento Penal Masculino de Rio Brilhante pelo assassinato do ex-presidiário Jacson Senher Alcântara, 30. Baleado no rosto no dia 3 de dezembro de 2021, Jacson morreu nove dias depois no Hospital da Vida, em Dourados.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público no dia 12 de julho, Jacson era dependente químico e tinha dívida de droga com Emanuel. Além disso, ainda segundo a investigação, os dois viraram inimigos após descobrirem que mantinham relacionamento com a mesma mulher.

Na noite do crime, Emanuel foi de carro e armado até o local onde Jacson estava com a mulher e ficou de tocaia. Assim que o rival saiu da casa, foi alvejado no rosto. Mesmo ferido, Jacson saiu correndo e foi perseguido pelo autor. A vítima conseguiu se esconder em uma igreja evangélica e foi socorrido pelo pastor.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias