Avó e neta são presas acusadas de comandar tráfico em “cracolândia”
As duas e outra mulher vendiam pasta-base de cocaína na Praça Paraguaia, em Dourados
Três mulheres, entre elas a avó e a neta, estão presas acusadas de comandar o comércio de drogas na chamada “cracolândia” instalada no entorno da Praça Paraguaia, na área central de Dourados (a 251 km de Campo Grande).
Márcia Pereira Moraes Vilela, 54, a neta dela Luana Laisa Lima Vilela, 19, e Jheni Luci Lacerda Mengurs, 27, foram apontadas pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil como as verdadeiras donas da “Conveniência Rio Quente”, conhecido ponto de venda de drogas localizado na Rua independência, em frente à Praça Paraguaia.
O local já foi fechado várias vezes pela polícia, mas reativado dias depois. O entorno da praça é ocupado por dezenas de usuários de drogas, que passam o dia sentados na praça e circulando pelas ruas da vizinhança.
No início de maio, equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) fechou a “boca” pela oitava vez nos últimos dois anos e flagrou no local uma idosa com 50 “paradinhas” de pasta-base de cocaína. Durante as investigações, a polícia interceptou diálogo em que as proprietárias do ponto de venda ameaçavam a mulher presa para que ela assumisse o tráfico.
Com mandados de prisão decretados pela Justiça, o SIG prendeu Jheni Mengurs na terça-feira. No mesmo dia, Márcia foi localizada pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações Gerais) perto da Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande.
Ontem à tarde, a polícia prendeu Luana Vilela. Ela foi flagrada com entorpecentes para venda e uma imitação arma de fogo. Segundo a polícia, a pistola falsa seria usada em assaltos na cidade.