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Interior

Brasil e Paraguai fecham a fronteira contra o crime

Lançamento de ações conjuntas ocorreu ontem à noite com presença de ministro da Defesa

Helio de Freitas, de Dourados | 20/07/2022 08:45
General Paulo Sérgio (de camisa azul) recebe homenagem do ministro da Defesa do Paraguai (Foto: Divulgação)
General Paulo Sérgio (de camisa azul) recebe homenagem do ministro da Defesa do Paraguai (Foto: Divulgação)

Brasil e Paraguai iniciaram nesta terça-feira (19) mais uma série de ações conjuntas para combater o crime organizado na fronteira com Mato Grosso do Sul. As operações Ágata no Brasil e Basalto no lado paraguaio ocorrem de forma simultânea.

O lançamento ocorreu na noite de ontem, na sede do Exército em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, com a presença de autoridades paraguaias e brasileiras, entre elas o governador Reinaldo Azambuja e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. O encontro foi fechado para a imprensa e nem mesmo as assessorias brasileiras divulgaram detalhes da reunião.

Único órgão a divulgar nota sobre as operações, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, informou que os esforços conjuntos visam combater crime organizado, a produção e tráfico de drogas e de armas e o contrabando.

Do lado brasileiro, participam o Ministério da Defesa, Ministério de Justiça e Segurança Pública e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Representando o Paraguai, participam o Ministério da Defesa com as Forças Armadas e Estado Maior Conjunto, o Ministério do Interior, a Senad, Polícia Nacional e Unidade Interinstitucional de Combate ao Contrabando. No lado paraguaio, a Operação Basalto será coordenada pelo Comando de Operações de Defesa Interna.

Representando o Paraguai, estiveram ontem em Ponta Porã o ministro do Interior Federico Delfino, o ministro de Defensa, general Bernardino Soto Estigarribia, a ministra da Senad Zully Rolón, o comandante da Polícia Nacional, comissário geral Gilberto Fleitas, a assessora de Segurança da Presidência Cecilia Pérez e o diretor da Unidade Interinstitucional de luta contra o contrabando, Emilio Fúster.

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