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Interior

Com R$ 19,6 milhões do PAC, Corumbá começa este ano reforma do passado

Lidiane Kober | 21/08/2013 16:03
Prefeitura velha será a primeira a ser revitalizada
Prefeitura velha será a primeira a ser revitalizada

Confirmada a liberação de R$ 19,6 milhões por meio do PAC das Cidades Históricas, a Prefeitura de Corumbá dará largada, ainda este ano, a recuperação de pelo menos 11 prédios com a reforma da antiga prefeitura, localizada na esquina das Ruas 15 de Novembro e 13 de Junho.

“Pelo menos essa obra será iniciada neste ano”, afirmou o prefeito Paulo Duarte (PT), em entrevista coletiva nesta quarta-feira (21). Segundo ele, o projeto de restauração do prédio está em fase final de conclusão. “Queremos começar a fase de licitação o mais breve possível”, emendou a diretora-presidente da Fundação de Desenvolvimento Urbano e do Patrimônio Histórico de Corumbá, Maria Clara Scardini.

O Hotel Internacional, edifício ao lado do Hotel Galileu, e a Casa do Artesão, antiga cadeia pública, na Rua Dom Aquino, também devem ser licitados até o final de 2013. “Esses três projetos executivos estão praticamente prontos”, informou Maria Clara.

A proposta do PAC Cidades Históricas é buscar a recuperação e a revitalização das cidades, a restauração de monumentos protegidos, o desenvolvimento econômico e social e dar suporte às cadeias produtivas locais, com a promoção do patrimônio cultural.

Ainda em Corumbá, a previsão é recuperar o prédio da Comissão Mista, o ILA, a Praça da República, a Igreja Nossa Senhora da Candelária, a Praça da Independência, o antigo Mercadão Municipal e a Praça Uruguai.

A liberação dos R$ 19,6 milhões, de acordo com o Ministério da Cultura, ocorrerá a medida em que as obras forem licitadas. De Mato Grosso do Sul, Corumbá é o único município contemplado com o PAC das Cidades Históricas. O anúncio oficial da inclusão do projeto aconteceu ontem (20), em São João Del Rei, interior de Minas Gerais.

Participação popular - Ainda na coletiva de hoje, o prefeito convocou a população para opinar na revitalização dos prédios antigos. “Não vamos fazer nada da nossa cabeça. Vamos ouvir todas as partes e discutir com a comunidade o que será feito nesses locais”, disse Paulo Duarte. “Um povo que não cuida do seu passado, não tem presente e, muito menos futuro”, reforçou.

Ele ainda destacou que as intervenções atingem, de forma imediata, na qualidade de vida local. “A restauração da nossa história, antes do turista, deve ser valorizada e assumida pelo nosso povo corumbaense” frisou, destacando, também, os muitos empregos gerados pelas obras. A prefeitura tem três anos para concluir os projetos. Em todo o País, 44 cidades foram selecionadas.

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