Condutor bêbado que matou motociclista tem prisão decretada
Juliano Bogarim da Silva, de 37 anos, passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (21)
A justiça converteu em preventiva a prisão de Juliano Bogarim da Silva, de 37 anos, que matou atropelado o entregador de pizza Ademir Castro Amante, de 38 anos, na noite de ontem (20) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.
Conforme apurado pela polícia, Juliano teria bebido 16 latas de cerveja antes de pegar o volante.Ele seguia em um veículo Gol para o estabelecimento penal de regime semiaberto e aberto da cidade, onde cumpre pena, quando atingiu o motociclista, na altura do quilômetro 260, entre o trevo com a MS-156 e o Parque das Nações, região sul de Dourados.
Ademir foi arremessado, bateu no para-brisa do carro e caiu na estrada. Ele foi socorrido em estado gravíssimo ao Hospital da Vida e teve duas paradas respiratórias quando era levado pelo Samu (Serviço Móvel de Urgência). Na madrugada, teve outra parada e não resistiu.
Já Bogarin foi preso no local do acidente pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e autuado em flagrante na Polícia Civil. O teste de bafômetro apontou 1,03 mg/L, quatro vezes acima do limite máximo tolerado. Ele acumula vários antecedentes criminais, inclusive por crime de trânsito, em 2016. Contudo, diante dos crimes de embriaguez ao volante e pela morte da vítima, teve a prisão convertida em audiência de custódia, nesta segunda-feira (21).
Após o acidente também foi preso Dione Henrique da Silva, 31, condutor do Celta que fugiu do local do acidente. Testemunha citada na ocorrência policial afirma que Dione teria passado por cima de Ademir após a moto do entregador de pizza ser atropelada pelo Gol.
Dione Henrique da Silva foi localizado pela Guarda Municipal no Parque das Nações. Ele estava com prisão preventiva, devido à condenação de quatro anos de prisão por incêndio criminoso, ocorrido em julho de 2015.
Atualização - Em 16.12.2019, foi proferida decisão, revogando a prisão preventiva de Juliano mediante o recolhimento de fiança, além das medidas cautelares, estando respondendo o processo em liberdade.