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Interior

Contrabandistas usavam WhatsApp para driblar fiscalização em rodovias

Administradora dos grupos "Bora Bora" cobrava ingresso por pessoa e faturou R$ 20 mil em 2021 com o esquema

Silvia Frias | 10/11/2022 09:23
Contrabandistas usavam WhatsApp para driblar fiscalização em rodovias
Material apreendido durante a Operação Bora Bora. (Foto/Divulgação)

A Polícia Federal de Três Lagoas cumpre 11 mandados de busca e apreensão em cinco municípios paulistas para reprimir a ação de contrabandistas de cigarros, que usavam rodovias em MS para o transporte da mercadoria.

A quadrilha usava aplicativos de mensagens, todos denominados “Bora Bora” para trocar informações, em tempo real, sobre fiscalizações nas rodovias entre MS e SP. Somente no ano passado, administradora faturou R$ 20 mil cobrando ingresso de participantes.

A investigação teve início em 2021, após a prisão em flagrante de três homens em Três Lagoas, transportando carga de cigarros de origem estrangeira.

Contrabandistas usavam WhatsApp para driblar fiscalização em rodovias
Contrabando foi encontrado em loja investigada. (Foto/Divulgação)

Com o aprofundamento das investigações, a PF descobriu o esquema dos contrabandistas, que usavam três grupos no WhatsApp chamados “Bora Bora”. Uma das investigadas, administradora do grupo, cobrava R$ 50,00 por pessoa para ingresso, passando a receber informações sobre fiscalização. Somente no ano de 2021, estima-se que a administradora tenha arrecadado cerca de R$ 20 mil com o grupo.

Estão sendo cumpridos onze mandados de busca e apreensão nos municípios de Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Santo Anastácio, Marília e Jales.

Os investigados irão responder pelos delitos de contrabando e organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 13 anos de reclusão.

Contrabandistas usavam WhatsApp para driblar fiscalização em rodovias
Contrabandistas usavam rota por MS para o transporte. (Foto/Divulgação)


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