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Interior

Depois de roubarem dois carros, bandidos arrombam caixa eletrônico

Leonardo Rocha | 20/07/2014 09:50
Bandidos arrombaram agência do Banco do Brasil em Sidrolândia (Foto: Sidrolândia News)
Bandidos arrombaram agência do Banco do Brasil em Sidrolândia (Foto: Sidrolândia News)

Após roubarem dois veículos, um grupo foi até a agência do Banco do Brasil, no município de Sidrolândia, arrombaram a porta da frente e colocaram explosivo no caixa eletrônico, no entanto apenas a “espoleta” detonou, por esta razão os bandidos seguiram em fulga em um Renaut Clio. Este é o quinto caso do tipo desde o começo de junho.

De acordo com o site Sidrolândia News, a ação começou por volta das 2h30 da manhã deste domingo, quando um indivíduo abordou um jovem de 16 anos, que estava chegando em casa, na Rua Tomas Cáceres, no bairro São Bento, obrigando este a pegar as chaves do carro (Gol cor cinza) do seu pai.

Mesmo obedecendo a ordem, o adolescente teve que seguir junto, dentro do carro, até que outra pessoa entrou no veículo e pediu que ficasse de cabeça baixa, sem olhar para eles, aplicando “coronhadas”, como forma de ameaça.

Depois eles seguiram para rodovia, onde outros criminosos entraram no veículo, assim seguindo em direção a agência bancária. Na frente do local, ainda abordaram outro veículo (Renaut Clio), de Luiz Henrique Silva de Souza, que foi usado posteriormente na fuga.

Um grupo de 10 policiais estão realizando rondas nas estradas vicinais e rodovias que ligam ao município de Sidrolândia, no entanto até o momento não houve prisão.

Ocorrências - A onda de ataques aos caixas eletrônicos no Estado está preocupando as autoridade. Desde o início de junho, já houve ações criminosas em Bela Vista, Inocência, Aral Moreira e Corumbá e agora em Sidrolândia, desde o início de junho.

De acordo com as investigações em curso, que contam com o apoio da Garras (Grupo Especializado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), de Campo Grande, a suspeita é que mais de um grupo esteja envolvido nestes casos.

O delegado da Garras, Alberto Rossi, ressalta que apesar dos crimes serem os mesmos, estes foram cometidos em regiões diferentes (distantes) e de maneiras distintas.

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