Dourados tem 75% dos infectados por coronavírus já recuperados
Cidade chegou hoje a 4.379 casos positivos, mas número de ativos está em 1.046
Apesar do número baixo de testes lançados no sistema nas últimas 24 horas – 106 exames, dos quais 84 negativos e 22 positivos – o boletim divulgado nesta segunda-feira (3) mostra quase 75% dos infectados pelo novo coronavírus já recuperados em Dourados, a 233 km de Campo Grande.
Segundo o comitê local de enfrentamento à pandemia, Dourados chegou hoje a 4.379 positivos, mas o número de casos ativos é de menos de 35% desse total.
São 1.021 infectados em isolamento domiciliar e 25 douradenses internados – 15 em leitos de enfermaria e 10 em leitos de UTI. Outros 57 moradores da cidade morreram em decorrência da doença, seis deles na semana passada.
Já os pacientes que cumpriram o ciclo viral e são considerados recuperados somam 3.276, sendo 154 incluídos nessa condição nas últimas 24 horas.
Epicentro da doença em junho e líder em mortes até metade do mês passado, Dourados inicia agosto com taxa de letalidade menor que a de Campo Grande, com menos da metade dos casos positivos, mas ainda com incidência de quase dois mil casos por cem mil habitantes.
Outro dado importante é que existem 509 casos de síndromes gripais aguardando encerramento no sistema de informação da Secretaria Estadual de Saúde. A cidade também tem 43 leitos ocupados por pacientes com coronavírus – 25 são moradores locais e 18 moram em cidades da região.
Laboratório - Ativado em maio, o Laboratório de Pesquisas em Ciências da Saúde da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) superou os 1.100 exames para detectar o novo coronavírus.
Foram exatos 1.148 exames de RT-PCR para covid-19, feitos em indígenas, em pacientes do HU (Hospital Universitário), em profissionais de saúde de todo o município coletados e população em geral, com resultados liberados em até 48 horas.
“Recebemos as amostras já coletadas, ou seja, recebemos as amostras de swab em meio viral e no LPCS realizamos os testes. Inicialmente é realizada a primeira etapa de extração do RNA. Depois, a segunda etapa, é de RT-PCR. E por fim, a terceira etapa é de interpretação dos resultados e liberação dos laudos", explicou a coordenadora do local, professora Herintha Coeto Neitzke Abreu.