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Interior

Duas cidades de MS enfrentam surtos de chikungunya e zika

Assim como a dengue, essas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti que se reproduz em água parada

Lucia Morel | 04/09/2021 16:52
Recipientes com água parada são criadouros das larvas do mosquito transmissor. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Recipientes com água parada são criadouros das larvas do mosquito transmissor. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

As cidades de Nioaque e Chapadão do Sul passam por surto de febre chikungunya e zika, respectivamente, segundo dados de boletins epidemiológicos da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Assim como a dengue, essas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti que se reproduz em água parada.

Em Nioaque, a 179 Km de Campo Grande, o ano de 2020 terminou com apenas quatro casos suspeitos durante todo ano. Já agora, são 19 - aumento de 375% -, sendo cinco deles confirmados. A incidência é a maior do Estado, sendo de 137,1 para cada mil habitantes, o que coloca o município em nível de atenção.

Pela escala epidemiológica, a partir de 100 casos por mil, a classificação  é de média incidência da doença e a partir de 300, passa a ser alta. Para se ter uma ideia, a incidência de casos suspeitos em Nioaque é tanta que a média estadual é de apenas 4,3 a cada mil.

Já em Chapadão do Sul, a atenção é em relação à zika. Lá, a incidência dessa doença está em 127,6, com 33 notificações. Em todo ano passado foram apenas duas. No Estado, a incidência está em 2,7 a cada mil habitantes. Dos 33 casos, oito estão confirmados.

Conforme a SES, "essas cidades estão com um aumento de casos prováveis, ou seja casos confirmados ou em aberto no sistema", o que significa risco para todo MS, já que "como sabemos,  o estado de MS é endêmico para dengue e como podemos perceber tem registros das outras arboviroses".

Vale ressaltar que o Estado terminou 2020 com total de 197 casos prováveis de chikungunya, e este ano, até agora, já são 120. Em relação à zika, foram 81 em 2020 e este ano, 77.

A secretaria lembra que a melhor forma de prevenção das arboviroses é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e indica: eliminar água armazenada que pode se tornar possível criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. "Dessa forma, a população pode ajudar cuidando do seu quintal", ressalta nota da pasta.

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