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Interior

Dupla matou corretor de imóveis para roubar cervejas e litros de cachaça

Testemunha que havia mentido em depoimento, voltou atrás e indicou outro suspeito de envolvimento no latrocínio.

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 02/08/2019 21:32
Acusado de matar corretor mostra a policial militar local onde jogou arma do crime (Foto: Divulgação)
Acusado de matar corretor mostra a policial militar local onde jogou arma do crime (Foto: Divulgação)
Pedro Batista dos Santos Neto era douradensse. (Foto: MS em Foco)
Pedro Batista dos Santos Neto era douradensse. (Foto: MS em Foco)

A Polícia Civil de Jardim – cidade a 233 quilômetros de Campo Grande -, prendeu nesta sexta-feira (2) outro suspeito de envolvimento no assassinato do corretor de imóveis Pedro Batista dos Santos Neto, de 44 anos, em uma propriedade rural em Porto Murtinho. Renan da Rosa Oliveira já havia sido preso, mas em seguida foi liberado por falta de provas e também porque João Ramão Franco, que também está preso, tinha assumido o crime sozinho.

Os dois teriam matado o corretor para poder roubar cervejas e litros de cachaça do estabelecimento que a vítima tinha no local. As informações foram repassadas por uma testemunha que já havia inocentado Renan de ter participado no crime, mas voltou atrás e admitiu que mentiu por medo de ser morto pelo acusado. 

Em novo depoimento, a testemunha disse que Renan e João Pedro chegaram no estabelecimento da vítima com a intensão de roubar. Pedro, também conhecido como Pepê foi atingido com uma tijolada na cabeça e ainda tentou fugir, mas foi alcançado e derrubado por João. 

Renan então teria ido até a casa da vítima onde pegou uma faca e entregou para João Ramão, que matou o homem com diversos golpes no pescoço. Depois do crime os dois pegaram quatro caixas de cerveja e dois litros de cachaça e deixaram o local, conforme o site MS em Foco. 

Com base nas informações o delegado da Polícia Civil de Porto Murtinho, João Cleber Dorneles conseguiu na justiça o mandado de prisão contra Renan, mas ao chegar na fazenda onde ele trabalhava, ficou sabendo que ele tinha pedido demissão e se mudado para Jardim.

Policiais civis de Jardim então foram informados da situação e acabaram prendendo Renan em imóvel da cidade. No local, foram encontradas diversas latas de cerveja e garrafas de cachaça das mesmas marcas que foram roubadas do bar de Pepê.

Da cidade o suspeito foi levado para Porto Murtinho e indiciado juntamente com João Ramão pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Crime - O crime ocorreu na noite de domingo (21) na fazenda da família de Pedro Neto, que era douradense e administrava a propriedade. João Ramão Franco, que era funcionário da fazenda, foi localizado em outra fazenda, a 15 km do local do crime, por homens da Força Tática da Polícia Militar em Jardim. A faca usada no crime foi apreendida.

Considerado de alta periculosidade pela polícia, João Ramão é dependente de drogas e já tinha sido preso por furto e assalto em Porto Murtinho. Em novembro de 2016, ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão por assalto à mão armada, mas ficou em regime semiaberto.

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