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Interior

Em protesto por escassez de diesel, bolivianos fecham fronteira com MS

Tráfego de veículos pesados está impedido por trabalhadores do setor

Por Silvia Frias | 01/08/2024 11:23
Fila de caminhões na Bioceânica, em Puerto Suárez (Foto: Diário Corumbaense)
Fila de caminhões na Bioceânica, em Puerto Suárez (Foto: Diário Corumbaense)

Transportadores bolivianos e pessoal do setor do transporte pesado fechou a fronteira da Bolívia, em Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande, esta madrugada (1º). O tráfego está fechado para caminhões de cargas, sendo autorizada somente a passagem de veículos de passeio.

Os trabalhadores do setor de transporte querem resposta sobre a escassez de diesel na Bolívia. A categoria diz que irá manter os protestos por tempo indeterminado.

Os bloqueios ocorrem em Santa Cruz de la Sierra, distante cerca de 600 km da fronteira com Corumbá. Desde as primeiras horas da manhã vários pontos estratégicos e arredores ficaram bloqueados. Um dos pontos de protesto é no  quilômetro 13 da avenida rodoviária dupla a La Guardia, que liga a capital Santa Cruz aos municípios do sul do país e à antiga rodovia para Cochabamba.

Segundo o Diário Corumbaense, também há bloqueio em Puerto Quijarro, onde está autorizado o tráfego de motocicletas e carros pequenos.

Já em Puerto Suárez, nenhum veículo passa, apenas motocicletas conseguem circular. Nesse ponto, já há grandes filas de caminhões na estrada Bioceânica.

“A medida é de âmbito nacional e por tempo indeterminado. Esperamos que o diesel chegue ao país”, disse Marcelo Cruz, dirigente dos transportes pesados internacionais.

A ABC (Administração Rodoviária Boliviana) informa que somente nas estradas, há mais de 50 pontos de bloqueio nos nove departamentos, segundo o último relatório divulgado às 08h45 de hoje.

As cidades mais afetadas são Santa Cruz, Cochabamba, Oruro, Sucre e El Alto, onde o trânsito está completamente paralisado em ruas e avenidas de cada cidade.

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