Engenheiros se reúnem hoje e materiais para reparo de ponte chegam até amanhã
Chegam até amanhã em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, os primeiros materiais para a obra de reparo da ponte sobre o Rio Paraguai, atingida por um barco empurrador paraguaio no dia 26 de agosto deste ano. Nesta segunda-feira (3), engenheiros e técnicos da concessionária Porto Morrinho e da empresa Novata Engenharia, responsável pela obra, se reúnem na cidade para dar início aos trabalhos.
A obra deve ser concluída em março do ano que vem. Enquanto isso, o trânsito permanece no sistema “pare e siga”, com restrição para veículos com mais de sete eixos. De acordo como o diretor técnico da Porto Morrinho, Wolney Freire, não se pode afirmar quando o tráfego de veículos voltará ao normal, mas a obras serão feitas de modo a permitir que o trânsito volte ao normal o quando antes.
Segundo Wolney, na semana passada saíram de São Paulo duas carretas com a primeira leva de materiais para reparo da ponte, que podem chegar hoje ou amanhã em Corumbá. O diretor técnico está em viagem para a cidade, onde participará de reuniões com os envolvidos no trabalho.
Conforme Wolney, durante a obra haverá poucos momentos em que serão necessárias interrupções do tráfego de veículos sobre a ponte. “A empresa responsável pela obra fará os trabalhos que demandam interrupção do trânsito a noite, quando o movimento é menor para não atrapalhar”, explicou.
Outra obra - No dia quatro de setembro, o Governo do Estado decretou situação de emergência, com a intenção de conseguir a liberação de R$ 4 milhões do Governo Federal para construção de um dolfin, uma estrutura para proteger a ponte de acidentes futuros.
Em setembro, o secretário estadual de Obras, Edson Giroto, disse que após o decreto o recurso deveria ser liberado para que as obras fosse iniciadas imediatamente, mas até então o Governo não informou sobre a captação do recurso. A assessoria de comunicação da Seop (Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Públicos) informou que quaisquer informações sobre o assunto serão repassadas pela assessoria do Governo do Estado. O Campo Grande News não conseguiu contato com o setor até o fim desta manhã.