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Interior

Fazendeiro da fronteira é acusado de mandar matar policiais antidrogas

Antonio Rodas é proprietário da área onde agentes da Polícia Nacional foram tocaiados

Helio de Freitas, de Dourados | 26/04/2022 14:31
Antonio Rodas, suposto mandante da execução de três policiais paraguaios. (Foto: Reprodução)
Antonio Rodas, suposto mandante da execução de três policiais paraguaios. (Foto: Reprodução)

O dono de uma fazenda localizada na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul foi apontado como mandante emboscada contra quatro policiais paraguaios do departamento antidrogas da Polícia Nacional, na tarde de domingo (24).

Antonio Rodas é acusado de ser o chefe de quadrilha de traficantes e produtores de maconha nos arredores de Sargento Félix López, conhecida como Puentesiño. O povoado fica a 70 km de Bela Vista, em Mato Grosso do Sul.

Morreram no ataque o subcomissário Ever Nelson Espinola Torales, 40, o suboficial major Silvio de Jesus Espinola Cáceres, 42, e o primeiro suboficial Aristides Ramón Zalazar Talavera, 32. O suboficial major Marciano Flecha Portillo, 42, ficou ferido.

Segundo investigações da Polícia Nacional e do Ministério Público do Paraguai, os quatro policiais estavam à paisana procurando um drone usado por eles para localizar roças de maconha. O equipamento teria caído na propriedade de Antonio Rodas. Homens armados ocupando três caminhonetes foram até o local e emboscaram os policiais.

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As informações sobre o ocorrido ainda são desencontradas. Há relatos de que os policiais morreram em troca de tiros com os bandidos. Entretanto, a autopsia nos corpos revelou que os três foram atingidos por tiros disparados a menos de um metro, o que levanta a suspeita de que eles foram capturados e executados.

Equipes da Polícia Nacional e promotores de Justiça estão, desde ontem, nos arredores de Sargento José Félix López em busca dos assassinos. Eles estiveram em duas casas pertencentes a Antonio Rodas, mas os imóveis estavam vazios.

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