Funcionário que furtou pistola de loja de armas tem fiança arbitrada em R$ 2 mil
Justiça converteu a preventiva de Dionatan Gomes dos Santos em medidas cautelares
A Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu, na tarde desta sexta-feira (5), liberdade provisória mediante pagamento de fiança no valor de R$ 2 mil ao funcionário de uma loja de armas acusado de furtar uma pistola calibre 9 milímetros do estoque da empresa, em Dourados, município distante 251 quilômetros de Campo Grande.
O pedido da Defensoria Pública, a favor de Dionatan Gomes dos Santos, de 26 anos, foi concedido após a análise dos autos. O MPMS (Ministério Público Estadual) destacou a regularidade formal do flagrante e a presença de indícios de autoria, fundamentando a necessidade de homologação da prisão. No entanto, enfatizou que não foram encontrados elementos que justificassem a prisão, solicitando a concessão de liberdade com uso de medidas cautelares.
"Os delitos supostamente cometidos, em que pese moralmente reprováveis, não possuem gravidade apta a decretar a prisão preventiva do flagranteado. Nessa toada, ao menos nesse juízo de cognição sumária, tem-se que não existem elementos concretos e graves a demonstrar a imprescindibilidade da prisão cautelar do autuado", destacou o juiz Ricardo da Mata Reis, titular da 1ª Vara Criminal de Dourados.
Conforme noticiado, Dionatan foi detido por policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia após a proprietária da loja denunciar o furto. Ela descobriu que a pistola Taurus G3 havia desaparecido do cofre após ser alertada por um conhecido, que viu o funcionário armado numa festa noturna.
A empresária relatou ter ficado desconfiada, pois sabia que o funcionário não possuía arma e tampouco tinha porte para andar armado. Ao verificar o estoque, percebeu o furto da pistola. Segundo ela, Dionatan trabalhava na parte de publicidade da empresa, mas no início de junho deste ano passou a atender no balcão, fazendo vendas, mantendo contato com o armamento exposto à venda e com acesso ao cofre da loja.
Equipe da 2ª DP foi até a loja e abordou o funcionário. Dionatan confessou o furto e informou que a pistola estava em sua casa. Os policiais foram até a residência dele e apreenderam a pistola, dois coldres, um porta-carregador e munições calibres 38, 32 e 9mm.
À polícia, o funcionário alegou que a arma estava com ele há duas semanas e que a pegou por por temer a vizinhança onde mora, no Jardim Flórida. Segundo ele, local com diversas "bocas de fumo".
Dionatan dos Santos foi levado para a delegacia e autuado em flagrante por furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e por falsificação de documento público., uma vez que ele teria falsificado documento de porte para circular com a pistola na cintura.
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