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Interior

Greve entra no 2º dia e caixas eletrônicos ficam lotados em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 01/10/2014 13:13
Bancários mantêm greve em Dourados, onde 22 agências estão fechadas; filas aumentam nos caixas eletrônicos (Foto: Divulgação/Sindicato dos Bancários)
Bancários mantêm greve em Dourados, onde 22 agências estão fechadas; filas aumentam nos caixas eletrônicos (Foto: Divulgação/Sindicato dos Bancários)

A greve dos bancários entra no segundo dia nesta quarta-feira. Em Dourados, maior cidade de Mato Grosso do Sul, localizada a 233 km de Campo Grande, 22 agências não funcionaram ontem e hoje devem permanecer fechadas, aumentando o transtorno das pessoas que precisam de atendimento de banco.

Nos caixas eletrônicos das maiores agências localizadas nos arredores da Praça Antonio João, principalmente do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, as filas começaram a se formar logo cedo. A compensação e os caixas eletrônicos são os únicos serviços que não foram interrompidos com a greve.

Além das 22 agências de Dourados, também estão fechadas três agências em Fátima do Sul, duas em Deodápolis e uma em Nova Alvorada do Sul. O Sindicato dos Bancários de Dourados e região tem ainda na sua base as cidades de Caarapó, Juti, Vicentina, Jatei, Glória de Dourados, Itaporã, Douradina, Rio Brilhante e Maracaju. Os grevistas já começaram a se mobilizar para convencer os bancários dessas cidades a também aderirem à greve nacional. São 50 agências nas 13 cidades e 1.040 bancários – 500 apenas em Dourados.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados, Janes Estigarribia, afirmou que mais uma vez a categoria está unida para fazer “uma greve forte”. Segundo ele, no primeiro dia, além da grande adesão, o que chamou a atenção foi o apoio da população. “As pessoas não aguentam mais o descaso dos bancos com toda a sociedade”, afirmou. Segundo ele, a greve é a única forma de obter novas conquistas na negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

“A última proposta dos bancos foi de reajuste salarial de 7,35%, aumento real de 0,94%, longe dos 12,5% que os trabalhadores reivindicam. O piso também é distante. Os bancos oferecem 8%. A categoria quer R$ 2.979,25, valor correspondente ao salário mínimo definido pelo Dieese”, afirma o sindicalista.

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