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Interior

Indígena é morto a pedrada e corpo encontrado em meio à plantação de milho

Cilso Lopes teve rosto deformado e ao lado de seu corpo foram encontradas pedras com sangue

Por Bruna Marques | 13/11/2024 07:08
Corpo da vítima no chão de estrada e, ao lado, perícia e polícia (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)
Corpo da vítima no chão de estrada e, ao lado, perícia e polícia (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)

Indígena identificado como Cilso Lopes, 43 anos, foi morto a pedradas e seu corpo foi encontrado em meio a uma plantação de milho, na madrugada desta quarta-feira (13). A vítima foi localizada na estrada da Aldeia Jaguapiru, Reserva Indígena Federal de Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande.

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Cilso Lopes, 43 anos, indígena da Reserva Indígena Federal de Dourados, foi encontrado morto a pedradas na madrugada desta quarta-feira (13), em uma estrada sem iluminação próxima à Aldeia Jaguapiru. O corpo de Cilso, que apresentava sinais de violência e foi encontrado em meio a uma plantação de milho, foi levado ao IML de Dourados para investigação. A Polícia Civil, acionada pela Polícia Militar, investiga o caso e ainda não há informações sobre a motivação do crime.

Conforme relatou a delegada plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Dourados, Ariana da Silva Gomes, a Polícia Civil foi acionada por volta das 00h, por uma equipe da Polícia Militar, após indígenas da região encontrarem o corpo de Cilso e acionarem a segurança.

Cilso estava caído em uma estrada sem iluminação, conhecida como “Travessão da Torre”, no meio de uma plantação de milho. Ao lado do corpo da vítima, havia respingos de sangue e pedras ensanguentas.

Diante do cenário em que o corpo foi encontrado, a perícia constatou que Cilso foi assassinado a pedradas, no local onde foi localizado. No chão, ao lado da vítima, também foi encontrada uma faca, mas segundo familiares do homem, ele tinha hábito de andar com o objeto.

“Ele estava com o rosto deformado, com afundamento. O irmão dele esteve no local e nos disse que ele tinha deficiência intelectual. Do lado do corpo encontramos também um casaco ensanguentado, mas não sabemos se ele estava utilizando, mas estava na cena do crime e foi recolhido pela perícia”, explicou a delegada, afirmando que a vítima morava sozinha e a família não soube dizer sobre alguma desavença do homem.

O corpo de Cilso foi recolhido por uma equipe da funerária e levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Dourados.

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