ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 33º

Interior

Jovem pego em operação contra facção vai para presídio

Operação Bloodworm foi deflagrada contra advogados, policiais penais e outros envolvidos

Gabriel Neris | 06/05/2023 15:13
Policial do Gaeco durante cumprimento de mandados na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)
Policial do Gaeco durante cumprimento de mandados na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

A Justiça determinou que Maicon Soares, de 22 anos, preso na Operação Bloodworm na sexta-feira, em Sonora, a 364 km de Campo Grande, seja encaminhado para o presídio.

A operação foi desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra advogados, policiais penais e outras pessoas investigadas por ligação à facção criminosa Comando Vermelho.

Maicon acabou preso em casa, na Avenida Trindade, Vila Nova, em Sonora. A ação penal do caso tramita na 6ª Vara Criminal de Campo Grande. Ueverton Gois Fonseca foi preso em Rio Verde de Mato Grosso, a 207 km da Capital. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.

A operação cumpriu 92 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão em Campo Grande, Sonora, Ponta Porã, Coxim, Dourados, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso do Sul e Dois Irmãos do Buriti, estes em Mato Grosso do Sul, além do Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Paulo de Faria (SP), Várzea Grande (MT), Cuiabá, Sinop (MT), Cáceres (MT), Marcelândia (MT), Primavera do Leste (MT), Vila Bela da Santíssima Trindade (MT) e Mirassol d'Oeste (MT).

Segundo o Gaeco, a investigação feita durante 15 meses descobriu que a facção estava se estruturando para expandir seus tentáculos na região, importante rota do tráfico de drogas e de armas.

A peça-chave para o fortalecimento do Comando Vermelho no Estado foi a entrada de celulares destinados a líderes da facção recolhidos na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, na Capital. Os aparelhos chegavam aos destinatários com ajuda de policiais penais e advogados.

Nos siga no Google Notícias