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Interior

Júri de agente penitenciário acusado de mandar matar esposa é adiado

Julgamento estava marcado para quarta-feira, dia 27, mas foi cancelado e nova data ainda não foi definida

Ana Paula Chuva | 25/07/2022 15:29
Edgar Lopes Cardoso, 52 anos, foi preso em 2012 enquanto trabalhava. (Foto: Radio Caçula)
Edgar Lopes Cardoso, 52 anos, foi preso em 2012 enquanto trabalhava. (Foto: Radio Caçula)

Foi cancelado o julgamento de Edgar Lopes Cardoso, 52 anos, agente penitenciário acusado de ser o mandante do assassinato da esposa, Joelma Amara de Oliveira, 30 anos. O júri já havia sido adiado por conta da pandemia de covid-19 em 2020 e marcado para o dia 27 de julho deste ano, mas agora não há nova data.

O novo adiamento, pedido pela defesa do acusado por conta de um dos quatro advogados do réu ter apresentado problemas de saúde e, por isso, estar afastado por 90 dias de suas atividades até nova avaliação médica, foi deferido pelo juiz Rodrigo Pedrini Marcos.

Joelma foi assassinada com três tiros ao ser chamada na porta de casa, durante a noite do dia 19 de maio de 2011, no Jardim Novo Aeroporto, em Três Lagoas, a 327 quilômetros de Campo Grande. A filha dela, com 6 anos na época do crime, viu tudo.

Conforme apurado pela polícia, o pistoleiro foi contratado por Edgar. A amante do agente penitenciário, Sandra Mara Marques, de 69 anos, também vai a júri popular por envolvimento no crime.

Joelma foi morta a tiros na frente da filha de 6 anos. (Foto: Rádio Caçula)
Joelma foi morta a tiros na frente da filha de 6 anos. (Foto: Rádio Caçula)

Na denúncia do Ministério Público consta que o relacionamento do casal era conturbado, em virtude de agressões físicas e ameaças de morte que Joelma sofria. Por conta disso, sempre mantinha as portas e janelas da casa fechadas.

Edgar foi preso um ano depois do crime, em 2012, mas conseguiu liberdade provisória. Em 2014 estava na Justiça para receber parte dos bens de Joelma, uma casa, um carro batido e pensão por morte.

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