Justiça decreta prisão de dupla de ladrões que invadia comércios pelo teto
Flagrante em Fátima do Sul foi revogado, mas eles seguem presos por furtos em Dourados
A Justiça de Mato Grosso do Sul decretou a prisão preventiva da dupla acusada de furtar pelo menos R$ 100 mil de estabelecimentos comerciais de Dourados, cidade a 251 km de Campo Grande.
Rogério Antonio dos Santos, 52, o “Rai”, morador em Campo Grande, e Gabriel Sant’Ana Santos, 29, residente em Álvares Machado (SP), foram presos quinta-feira (11) quando tentavam fugir para São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, entre junho e julho deste ano, os dois arrombaram pelo menos três farmácias e um supermercado em Dourados. Rogério identificava os alvos e vigiava a rua enquanto Gabriel invadia os estabelecimentos pelo teto, danificava o sistema de alarme e arrombava o cofre.
Detidos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-267 entre Casa Verde e Bataguassu, os dois foram autuados por tentativa de furto a um mercado de Fátima do Sul, mas o flagrante foi revogado durante audiência de custódia, nesta segunda-feira (15). Entretanto, continuam custodiados por força de mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça por causa dos furtos ocorridos em Dourados.
Investigação – Imagens de câmeras de monitoramento revelaram que Rogério era responsável em identificar os estabelecimentos e depois ficava de guarda, enquanto Gabriel escalava o teto e entrava nos prédios para furtar dinheiro.
O carro usado por eles, um Gol G4 preto, também aparece nas imagens, perto dos locais arrombados. O mesmo veículo estava sendo usado pela dupla no momento da prisão. Com eles, os policiais encontraram ferramentas usadas para arrombar o teto de estabelecimentos comerciais, para danificar sistema de alarme e para arrombar cofres.
Informalmente, os dois teriam confessado os crimes. Também disseram que seguiam para São Paulo com objetivo de cometer outros arrombamentos, pois o frio em Mato Grosso do Sul estava dificultando a ação da dupla.
Com antecedentes por furto, tráfico e homicídio, Rogério estava foragido do regime semi-aberto. Gabriel também tem longa ficha criminal e havia saído recentemente do sistema prisional paulista.
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