Laine é uma das primeiras adolescentes com comorbidades a ser vacinada em MS
O imunizante levou alívio para a adolescente, de 14 anos, que puxou a fila em Itaporã
Liberada na sexta-feira (dia 18), a vacinação de adolescentes com comorbidades contra a covid-19 já acontece em cidades de Mato Grosso do Sul, como Itaporã e Douradina.
O imunizante levou alívio para Laine de Jesus Alves, 14 anos, que puxou a fila no município de Itaporã. “Estou muito aliviada, quando chegar a sua vez, vá tomar”, diz a menina, que tem diabetes.
A alegria é endossada por Aline Martins de Jesus, 30 anos, mãe da adolescente. “É muito gratificante ver que ela foi imunizada primeiro do que eu. É uma emoção muito grande”, afirma. No município, a campanha de vacinação para pessoas fora do grupo prioritário está em 47 anos.
Segundo Aline Oviedo, coordenadora de Atenção Básica à Saúde, a última remessa foi de 440 doses da vacina, sendo 70% destinadas para adolescentes com comorbidades, gestantes e lactantes, todos do grupo prioritário.
“Itaporã está vacinando todo os prioritários do PNI [Programa Nacional de Imunização]. Foram vacinados professores, profissionais de Saúde, adultos com comorbidades, caminhoneiros, pais ou tutores de pessoas com deficiência e, por últimos, iniciamos as indústrias”, afirma a coordenadora. A vacina liberada para os adolescentes com mais de 12 anos é a da Pfizer.
Em Douradina, o menino João Antônio, 12 anos, portador de síndrome de down, foi o primeiro adolescente imunizado contra a covid-19.
“Esperávamos muito por este momento, estamos muito felizes, agora João vai poder voltar para as terapias, que são fundamentais para o desenvolvimento dele”, afirmou a mãe Maria Cristina Rodrigues em entrevista divulgada pelo Cosems/MS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde).
“Alguns já estão sendo vacinados em municípios menores. Mas as cidades grandes também vão fazer”, afirma o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Conforme dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a doença matou 13 pessoas com menos de 19 anos em Mato Grosso do Sul. Desses, a maioria (10) tinha ao menos um tipo de comorbidade como doenças pulmonares, cardíacas, diabetes ou obesidade.