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Interior

Mais um preso é encontrado morto na PED, somando 4 em menos de 1 semana

Agepen apura internamente as circunstâncias das mortes nas unidades prisionais

Bruna Marques | 31/12/2022 10:35


Penitenciária Estadual de Dourados, onde presos foram encontrados mortos. (Foto: Divulgação)
Penitenciária Estadual de Dourados, onde presos foram encontrados mortos. (Foto: Divulgação)

Jucelino Lopes da Silva, 46 anos, preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), foi encontrado morto na cela que dividia com mais três detentos, na manhã deste sábado (31), em Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, os companheiros de cela da vítima informaram à polícia que Jucelino estava com a saúde debilitada devido a abstinência de álcool. Hoje pela manhã, por volta das 6h, o homem tentou tomar chá, mas não conseguiu. Em seguida se deitou e 7h30 os outros detentos perceberam que ele não estava respirando.

Os colegas de cela chamaram os policiais penais que verificaram que Jucelino estava sem sinais vitais. A Polícia Civil e a perícia foram acionadas e o caso foi registrado como morte a esclarecer.

Sequência de mortes – A morte de Jucelino é a 4º desta semana, dentro da penitenciária. Edinaldo dos Santos da Silva, 31, foi encontrado enforcado na cela 40 do raio II da PED, na quinta-feira (28). O pavilhão é ocupado apenas por faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na manhã de sexta-feira (30), Amarildo Antoniel Souza Oliveira, 32, foi encontrado morto na cela 11, pavilhão B, do presídio semiaberto, que fica ao lado da PED. Existem suspeita de que Amarildo tenha morrido de overdose, após ser obrigado a consumir o coquetel de cocaína com água, conhecido nos presídios por gatorade.

Wilson Martins Peixoto, 51, conhecido como “Preto”, também foi encontrado morto na manhã de sexta-feira. Assim como os Edinaldo e Amarildo, Wilson era ligado à facção criminosa PCC.

Nesta semana, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informando que vai apurar internamente as circunstâncias das mortes nas unidades prisionais.

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