Mulher é presa levando cinco revólveres de Ponta Porã para Minas Gerais
Ajudante de pedreiro foi autuada por comércio ilegal de arma de fogo e ficou em silêncio durante depoimento
Mulher de 36 anos, ajudante de pedreiro, foi presa na tarde de quarta-feira (29), por comércio ilegal de arma de fogo, ao ser pega dentro de um ônibus de transporte de passageiros com cinco revólveres calibre 38. O armamento estava sendo levado de Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense que faz fronteira com o Paraguai, para Minas Gerais.
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Uma mulher de 36 anos foi presa na tarde de quarta-feira (29) transportando cinco revólveres calibre 38 em um ônibus que seguia de Ponta Porã (MS) para Belo Horizonte (MG). A prisão ocorreu durante uma blitz do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na MS-164. A suspeita, que trabalha como ajudante de pedreiro e tem renda mensal de R$ 1,8 mil, transportava armas avaliadas em R$ 25,5 mil. Mãe de cinco filhos, ela permaneceu em silêncio na delegacia. Durante audiência de custódia, alegou ter sofrido abusos físicos e psicológicos durante o flagrante, levando o juiz a solicitar manifestação do Ministério Público antes de decidir sobre a manutenção da prisão.
Policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) faziam bloqueio na MS-164, área rural da cidade a 313 quilômetros de Campo Grande, quando deram ordem de parada ao ônibus de passageiros que seguia para a Capital. Durante a vistoria na sacola da mulher, os revólveres foram encontrados.
Aos policiais, ela apenas disse que seguia com o armamento para Bela Horizonte, capital mineira. Ela recebeu voz de prisão por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e foi levada para 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. O material apreendido foi avaliado em R$ 25,5 mil.
Na delegacia, ela optou por permanecer em silêncio sobre o armamento, mas afirmou ser ajudante de pedreiro e ter uma renda mensal de R$ 1,8 mil. Ao delegado Lucas Calixto Barros, a mulher declarou ainda ter cinco filhos e ser moradora da capital mineira. O caso foi registrado como comércio ilegal de arma de fogo.
A mulher passou por audiência de custódia na 2ª Vara Criminal de Ponta Porã e relatou possíveis abusos físicos e psicológicos durante o flagrante. Com isso, o juiz Marcelo Guimarães Marques pediu a manifestação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e o estado prisional da autuada será decidido em outro documento.
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