Na lista da Interpol, acusado de matar esposa a tiros em MS é preso na Bolívia
Naiade Aparecida Gutterres Weidas morreu no dia 31 de dezembro de 2022; motivo do crime foi ciúmes
Um ano e seis dias depois de ter matado a esposa por ciúmes, em Corumbá, a 428 km de Campo Grande, Reginaldo Mera Rodrigues, de 37 anos, foi localizado e preso na Bolívia. O nome dele estava incluso na Interpol - lista internacional que reúne nomes de pessoas consideradas foragidas e com mandados de prisão em aberto em seu país de origem.
A prisão ocorreu na sexta-feira, 5 de janeiro, mas só foi divulgada nesta terça-feira (9) pela PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul). Reginaldo será extraditado para o Brasil, onde responderá pelo crime de feminicídio e outros praticados no país, como tráfico de drogas e falsa identidade.
Naiade Aparecida Gutterres Weidas, de 35 anos, foi baleada no tórax e costas no dia 31 de dezembro de 2022, após discussões motivadas por ciúmes. Em seguida, Reginaldo levou a vítima para o hospital, praticamente a jogando do carro, e fugiu em seguida. Naiade não resistiu e morreu.
No decorrer da investigação, a polícia constatou que Reginaldo tinha mandado de prisão em aberto por condenação de tráfico de drogas na cidade de Miranda e utilizava identidades falsas para fugir da polícia, além de constantemente mudar de residência, morando em diversos Estados do Brasil e também outros países.
A apuração levou a uma possível localização de Reginaldo, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, cidade que fica a aproximadamente 8 horas de Corumbá. Ele foi preso e foi extraditado para o Brasil nesta terça-feira (9). Segundo a Polícia Civil, o autor ainda passará por audiência de custódia e depois ficará a disposição da Justiça.
Interpol - A Organização Internacional de Polícia Criminal, mundialmente conhecida como Interpol (em inglês: International Criminal Police Organization), facilita a cooperação policial mundial e o controle do crime. A Interpol fornece suporte de investigação, conhecimento e treinamento para a aplicação da lei em todo o mundo na luta contra três áreas principais de crime transnacional: terrorismo, crime cibernético e crime organizado.
Seu amplo mandato abrange praticamente todo tipo de crime, incluindo crimes contra a humanidade, pornografia infantil, tráfico e produção de drogas, corrupção política, violação de direitos autorais e crime do colarinho branco.
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