Polícia paraguaia destrói lavoura de maconha em fase de colheita na fronteira
Roça da erva que movimenta o crime organizado na linha internacional estava na fase de colheita
Dois hectares de roças de maconha, que renderiam pelo menos seis toneladas da droga pronta para o consumo, foram destruídos nesta segunda-feira (15), na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
A erva era cultivada na “Estância da Paz”, fazenda localizada a poucos quilômetros do centro de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (a 323 km de Campo Grande).
O cultivo de maconha em clareiras no meio da mata foi descoberto por agentes do Departamento Antinarcóticos da Polícia Nacional. Nesta segunda-feira, equipes do escritório de Pedro Juan Caballero entraram na propriedade para cortar e queimar os pés de maconha que já estavam na fase de colheita.
A faixa de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, especialmente nos departamentos de Amambay e Canindeyú, é a maior produtora de maconha da América do Sul. A produção é destinada ao Brasil e Argentina.
As buscas de ontem na fazenda da fronteira foram chefiadas pelo promotor de justiça Celso René Morales, da Unidade Especializada de Luta contra o Crime Organizado.
As roças estavam espalhadas por três parcelas de terras entre a mata. O acampamento precário usado pelos plantadores para processar a maconha também foi destruído. Assim como ocorre em todas as investidas da polícia paraguaia contra o cultivo da droga, ninguém foi preso.