Por mais 45 dias, governo prorroga Força Nacional em áreas de conflito em MS
Equipes devem trabalhar na prevenção de conflitos agrários e repressão ao contrabando e narcotráfico em Dourados e Caarapó
A permanência das equipes da Força Nacional em Dourados e Caarapó foi prorrogada novamente, desta vez, por mais 45 dias, conforme portaria publicada nesta sexta-feira (15) no Diário da União. A portaria, assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Tercio Issai Tokano, sob justificativa de manutenção da ordem pública.
Entre as atribuições da Força Nacional nos municípios, prevenção de conflitos agrários, combate ao contrabando, tráfico de drogas, armas e munições. O contingente é definido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
A Força Nacional está de Caarapó desde 2016, em medida de segurança tomada após a morte do agente de saúde indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, assassinado aos 26 anos a tiros.
Em junho daquele ano, índios da aldeia Tey Kuê decidiram entrar na Fazenda Yvu. Logo depois, em investida de cerca de 200 produtores rurais, funcionários das propriedades e seguranças, seis índios ficaram feridos e um morreu: o agente de saúde indígena Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, 26 anos.
Em Dourados, as equipes foram enviadas a partir de janeiro de 2020, também por conta de conflito entre produtores e indígenas. As áreas em questão ficam adjacentes a Terra Indígena de Dourados, a reserva indígena mais populosa do país, que abriga as aldeias Jaguapiru e Bororó.