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Interior

Prefeitura encerra expediente mais cedo em apoio a protesto nas estradas

Medida foi anunciada pelo prefeito Jeferson Tomazoni (MDB)

Kleber Clajus | 24/05/2018 11:20
Prefeito anunciou medida em vídeo publicado em rede social (Foto: Reprodução/Facebook)
Prefeito anunciou medida em vídeo publicado em rede social (Foto: Reprodução/Facebook)

O expediente da Prefeitura de São Gabriel do Oeste, a 140 quilômetros de Campo Grande, será encerrado nesta quinta-feira (24) às 15h30. Medida foi anunciada em rede social pelo prefeito Jeferson Tomazoni (MDB) como apoio a paralisação de caminhoneiros no país.

"Venho declarar meu apoio ao movimento de paralisação nacional dos caminhoneiros, do setor de transportes, agrícola e sociedade civil pela diminuição do preço dos combustíveis", disse o prefeito em vídeo publicado ontem (23) na página da prefeitura no Facebook.

Dessa forma, Jeferson Tomazoni ressaltou ainda que os servidores poderão expressar seu apoio ao movimento e caso ele se estenda a "prefeitura tomará providências em relação aos serviços públicos, orientando a população por meio dos canais oficiais de comunicação".

Manifestação - No quarto dia consecutivo, a greve dos caminhoneiros contra o aumento dos combustíveis provoca transtornos em vários setores. Postos enfrentam desabastecimento, o Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) tem falta de produtos, o Consórcio Guaicurus negocia com a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) uma eventual redução na oferta de linhas do transporte coletivo e o aeroporto tem querosene até sábado (26).

Encomendas dos Correios devem ter prazos de entrega ampliados devido a paralisação que provocou 41 pontos de bloqueio nas estradas federais do Estado, onde só passam carros de passeio, ônibus e ambulâncias. Já os motoristas de caminhões e carretas são "estimulados" a parar. As cargas perecíveis, como apurado pelo Campo Grande News, tem ficado retidas, enquanto as com animais são liberadas durante os bloqueios. 

Caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins, além de isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, impactado em 42% pelo custo do diesel.

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