Preso por morte de esposa grávida nega crime, diz advogado
Defesa de Fernando Chucarro Dias, 35 anos, afirma que ele homem se apresentou espontaneamente na delegacia
A defesa de Fernando Chucarro Dias, 35 anos, afirma que o homem foi alvo de mandado de busca e apreensão e em depoimento nega qualquer envolvimento na morte da esposa Gisely Duarte Galeano, 35 anos, no dia 28 de fevereiro em hospital de Dourados, cidade a 251 quilômetros de Campo Grande.
Em nota, o advogado Welerson Cezar de Oliveira afirma que durante a busca na casa de Fernando não foi encontrada nenhuma prova que “desabonasse sua conduta” e ao mesmo tempo que os policiais vistoriavam a casa, ele se apresentou na delegacia de Bela Vista.
“Ele se apresentou de forma espontânea com a defesa e lá foi cumprido o mandado de prisão preventiva. No entanto, ele nega veementemente rodas as acusações e nós vamos apresentar provas para sustentar a defesa”, pontuou o documento,
Ao Campo Grande News, Welerson afirma que não teve acesso a todos os procedimentos judiciais e policiais e quando conseguir todas as informações se manifestará sobre um possível pedido de liberdade para o homem.
O caso - Em boletim de ocorrência registrado na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Ponta Porã, onde a vítima morava, a irmã dela apontou Fernando como autor das agressões que provocaram o aborto e a morte de Gisely.
Segundo a comunicante, Gisely e Fernando moravam no Jardim Primor, em Ponta Porã. No dia 3 deste mês, ela teria sido agredida pelo marido e impedida por ele de acionar a Polícia Militar e de registrar ocorrência na Polícia Civil.
Como a vítima havia prometido denunciá-lo, Fernando foi embora para Bela Vista, onde moram seus familiares. No dia 5, Gisely conseguiu registrar a ocorrência, mas, segundo a polícia, não quis pedir medidas protetivas. A mulher já suspeitava que estava grávida, mas ainda não havia feito exame.
Ainda segundo a irmã, no dia 18, Fernando manteve contato com Gisely e ela viajou até Bela Vista para se encontrar com o marido. Conforme a denúncia, Gisely sofreu série de agressões assim que chegou a Bela Vista. No mesmo dia, retornou para Ponta Porã machucada, foi para a casa e não contou nada para ninguém.
No dia seguinte, a irmã foi de novo ao local e dessa vez conseguiu entrar. Gisely estava deitada no sofá reclamando de fortes dores abdominais. Com a ajuda do pai, a irmã a levou ao Hospital Cassems, onde foram contatados o aborto e derrame encefálico.
Devido à gravidade do caso, Gisely Galeano foi transferida imediatamente para o Hospital Cassems em Dourados. Ontem, ela morreu em decorrência das agressões. Fernando foi preso na manhã deste domingo (3), em Bela Vista.
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