Sem pistas, perícia deve examinar arcada dentária de corpo achado em BR
Ainda sem identificação, delegado acredita que vítima não é de Mato Grosso do Sul
O corpo da vítima encontrada morta enrolado no tapete ontem (5), às margens da BR – 262 em Três Lagoas, 338 quilômetros de Campo Grande, continua sem identificação. “Não consta registro papiloscópico dele em Mato Grosso do Sul. Provavelmente é de outro estado”, afirmou o delegado Caio Goto, responsável pelas investigações do caso.
Agora, perícia deve examinar a arcada dentária para tentar identificar a vítima. “Mas ainda precisamos cruzar os dados dele com os dados de outros estados. Possivelmente seja necessário exame da arcada dentária ainda”, explicou o delegado a respeito das investigações.
Caso - A vítima foi encontrada morta enrolada em um tapete por uma mulher de 28 anos que passeava com um cachorro pelo local e acionou a polícia.
Ontem ainda, o delegado Caio informou que o cadáver foi achado no meio de um matagal e contou que um fio de energia elétrica amarrava o tapete envolta do corpo.
A suspeita é que o homem tenha sido executado com uma arma de baixa calibre, já que ele estava com apenas um ferimento, na cabeça, na região da têmpora, sem lesão de saída na parte de trás. "Pode ser uma arma calibre .22, é nossa principal suspeita, mas ainda não podemos afirmar nada", disse o delegado.
No local, a vítima estava sem camisa e sem documentos que pudessem ajudar na identificação. Até ontem, a polícia verificava a suspeita de ser algum morador da região, porém nesta manhã (6), o delegado informou que não tem registro papiloscópico do corpo no Estado.
O delegado ainda chegou a dizer que o corpo estava em rigidez, o que indica que já tinha algum tempo que o cadáver foi desovado na região. Contudo, não soube informar o tempo exato.
O caso segue em investigação pela 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Três Lagoas.