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Interior

Senad encontra 18 toneladas de maconha em centro de produção na fronteira

Entre os veículos apreendidos no local está um Jeep Renegade com placa de Minas Gerais

Helio de Freitas, de Dourados | 26/08/2022 10:36
Veículos e droga encontrados em centro de produção a 40 km de Ponta Porã (Foto: Divulgação/Senad)
Veículos e droga encontrados em centro de produção a 40 km de Ponta Porã (Foto: Divulgação/Senad)

Pelo menos 18 toneladas de maconha picada e já embalada foram apreendidas por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em propriedades rurais localizada em Cerro Corá, povoado paraguaio localizado a 40 quilômetros de Ponta Porã (MS). Ninguém foi preso.

Em quatro imóveis rurais, equipes da Regional da Senad em Pedro Juan Caballero e agentes da Direção de Inteligência Estratégia encontraram a droga já embalada em também maconha picada, secando ao sol.

Segundo a agência, as propriedades formavam centro logístico para plantio e processamento de grandes quantidades de maconha. Além da droga já colhida, os agentes também cortaram e queimaram meio hectare de roça da erva e apreenderam sementes.

Jeep Renegade com placa de Belo Horizonte, encontrado em área de produção de maconha (Foto: Divulgação)
Jeep Renegade com placa de Belo Horizonte, encontrado em área de produção de maconha (Foto: Divulgação)

Três veículos foram abandonados pelos traficantes, entre eles um Jeep Renegade cinza ano 2022 com placa de Belo Horizonte (MG). No sistema de busca o utilitário aparece como “sem restrições”.

No meio do mato, a Senad localizou o acampamento onde a maconha era picada e embalada. Boa parte da droga apreendida estava enterrada. As equipes passaram quase toda a noite retirando os fardos debaixo da terra.

A investida resultou na apreensão de 12 mil quilos de maconha picada, 680 quilos de sementes de cannabis e 5.846 quilos de maconha prensada, que estavam enterrados.

Além do Renegade com placa brasileira, foram apreendidos uma Fiat Strada e uma Nissan Xtrail, macacos hidráulicos e prensas rústicas. A Senad informou que a maconha produzida no local era destinada ao mercado brasileiro pelas facções criminosas que controlam o tráfico da droga na linha internacional.

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