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Interior

Em 7 dias, operação destrói 520 toneladas de maconha na fronteira

Trabalho envolve agentes antidrogas e militares do Paraguai com apoio de policiais federais brasileiros

Helio de Freitas, de Dourados | 16/08/2022 09:12
Com apoio aéreo, agentes antidrogas caminham sobre lavoura de maconha na fronteira (Foto: Divulgação)
Com apoio aéreo, agentes antidrogas caminham sobre lavoura de maconha na fronteira (Foto: Divulgação)

Em sete dias, a 33ª edição da Operação Nova Aliança eliminou 520 toneladas de maconha na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. O trabalho envolve agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), das Forças Armadas paraguaias e equipes da Polícia Federal brasileira.

Com apoio de helicópteros paraguaios e brasileiros para localizar roças da droga em clareiras no meio da mata fechada, as ações se concentram nas regiões de Cerro Kuatia e Rosalina, nos arredores de Capitán Bado, cidade separada por uma rua de Coronel Sapucaia (MS).

Segundo balanço parcial divulgado hoje (16), pelo menos 168 hectares de maconha foram cortados e queimados. Cada hectare produz, em média, 3 toneladas da erva pronta para o consumo.

Também foram destruídos 51 acampamentos usados pelos narcotraficantes para processar a droga. O prejuízo às organizações criminosas que dominam o cultivo de maconha na fronteira foi estimado em 15 milhões de dólares.

Além das 504 toneladas que seriam produzidas nas roças queimadas, a operação tirou de circulação mais 17.280 quilos de maconha já separada por tabletes e em fase de empacotamento.

Só em 2022, a Operação Nova Aliança já eliminou 1.159 hectares de maconha na linha internacional. A 33ª edição da operação continua em andamento por mais alguns dias.

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