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Interior

Suspeitos de ataque com 3 feridos a tiros são ouvidos e liberados

Os três, entre eles um adolescente, foram detidos na casa onde homem foi morto em confronto com policiais militares

Helio de Freitas, de Dourados | 13/04/2020 08:36
Claylson Silva Edwillians, o “Keko”, foi morto com tiro de fuzil no peito após reagir à abordagem policial (Foto: Reprodução)
Claylson Silva Edwillians, o “Keko”, foi morto com tiro de fuzil no peito após reagir à abordagem policial (Foto: Reprodução)

Foram liberados por falta de provas os dois adultos e um adolescente detidos por suspeita de envolvimento no ataque a tiros que deixou três feridos na noite de ontem (12) no residencial Dioclécio Artuzi III em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Eles tinham sido detidos no local onde outro suspeito do ataque, Claylson Silva Edwillians, 19, o “Keko”, foi morto em confronto com policiais militares.

Os três foram detidos no residencial Ipê Roxo, na região oeste da cidade. Levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) pela Polícia Militar, eles negaram participação no crime. Embora a PM tenha apreendido na casa duas motos com características semelhantes às usadas no atentado ocorrido no Dioclécio Artuzi, eles negaram participação no crime e foram liberados.

Além das motos – uma Yahama Factor preta e uma estrangeira da marca Kenton – a polícia apreendeu o revólver usado por Claylson no momento em que reagiu à abordagem policial, um calibre 32 cromado com quatro munições. A suspeita é que pelo menos outra arma tenha sido usada no ataque com três feridos devido ao número de tiros.

Os três feridos foram Cleiton Alves Silveira, 20, atingido com dois tiros na barriga e levado para o Hospital Evangélico, Gabriel Alves Noia, 17, ferido no braço e atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), e Willian do Nascimento Queiroz, atingido no joelho e nas costas e socorrido ao Hospital da Vida.

PCC – O Campo Grande News apurou que Claylson Silva Edwillians era apontado como membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e suspeito de ligação em assassinatos ocorridos em Dourados. A facção trava guerra com os chamados opositores e pelo menos sete pessoas dos dois lados foram mortas nos últimos dois meses em Dourados.

Em março deste ano, o motorista de aplicativo Clayson Edwillians Gerônimo, 21, irmão de Keko, foi morto com dois tiros na frente de uma casa também no residencial Ipê Roxo. Os tiros foram disparados por pistoleiro que passou em uma caminhonete preta. Clayson estava na frente da casa com o irmão e outras pessoas. Keko foi baleado no braço e ao ver o irmão morto disse que Clayson morreu por engano, pois o alvo seria ele.

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