Testemunhas garantem que tiro que matou Pamela partiu de adolescente
Apesar do testemunho de algumas pessoas, polícia ainda não descarta nenhum dos três envolvidos.
A Polícia Civil de Sidrolândia ainda está em diligências para concluir o caso sobre quem matou a adolescente de 17 anos Pamela Silveira Saturnino, durante troca de tiros na madrugada do último domingo (14) em Sidrolândia, 71 km de Campo Grande.
Conforme informado ao Campo Grande News pelo delegado Diego Dantas, testemunhas relataram que tiro que matou a vítima partiu do adolescente envolvido no tiroteio, porém até o momento nenhum dos três envolvidos é descartado.
O adolescente, segundo Dantas, ainda não foi ouvido pois segue internado após ter sido atingido no pescoço.
Já Emerson Rebello Ferreira, 23 anos, que também foi atingido por disparo no braço, foi ouvido e liberado no dia do crime. “Ele foi ouvido como testemunha porque não tinha outros testemunhos de fato que levasse ele à cena do crime, mas ainda está sob investigação também”, explica.
Já Marcos Henrique Sanches Echeverria, 22 anos, namorado de Pamela, cujo conduzia o veículo onde a vítima estava quando foi baleada, também chegou a ser atingido, ficou hospitalizado sob escolta, recebeu alta, já foi ouvido na delegacia e segue preso preventivamente.
Detalhes de como anda as diligências não foram divulgados para não atrapalhar as investigações. “O que se pode afirma é que Pamela não teve realmente nada a ver com o crime. Ela é vítima de uma discussão entre outros”, concluiu.
Tiroteiro- Conforme apurado, preliminarmente, pelas equipes policiais, Emerson e Marcos discutiram e, na sequência, houve troca de tiros. Porém, ainda não há informações de quem iniciou os disparos, nem de quem foi autor do disparo que atingiu Pâmela na cabeça. Por enquanto, as suspeitas recai sobre o adolescente.
Em depoimento à polícia, no domingo (14) Emerson contou que a rixa começou depois que o adolescente, seu amigo, fez amizade com a ex-mulher de Marcos. O suspeito não gostou da situação, “tentou bater e proferiu ameaças contra o garoto no dia do crime", porém foi impedido por ele.
Sobre os disparos, o rapaz afirmou que depois do primeiro tiro feito pelo suspeito, correu e não sabe se o adolescente estava armado. O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia.