ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  21    CAMPO GRANDE 25º

Interior

Vídeo: Índios tentam apagar incêndio em casa de reza no interior de MS

Boletim de ocorrência foi registrado na madrugada desta quinta-feira em Rio Brilhante

Gabriel Neris | 02/01/2020 15:20
Cabana ficou completamente destruída após incêndio (Foto: Reprodução/Fabook)
Cabana ficou completamente destruída após incêndio (Foto: Reprodução/Fabook)

Imagens divulgadas em redes sociais mostram indígenas da etnia kaiowá, da comunidade Laranjeira Nhanderu, tentando apagar incêndio em uma casa de reza durante a madrugada desta quinta-feira (2), em Rio Brilhante, município localizado a 163 km de Campo Grande (assista abaixo).

De acordo com o boletim de ocorrência, Djalma Pedro, de 48 anos, comunicou que estava com familiares em uma festa sob efeito de álcool. Segundo ele, Mauricio Jorge Aquino, de 32 anos, genro da tia de Djalma, teria ateado fogo na própria cabana e acusou Djalma de ter sido o autor do incêndio.

Registrou ainda que Mauricio teria o ameaçado de morte e também o filho dele. Djalma disse à polícia que não sabia o motivo do crime e que outros dois rapazes, identificados como Alex Almeida Pedro e Leonardo da Silva Hilton também estavam na confusão o acusando de ter cometido o crime.

A versão espalhada em redes sociais é bem distinta do boletim de ocorrência. De acordo com o Coletivo Terra Vermelha, entidade de apoio aos indígenas de Mato Grosso do Sul, a comunidade teria sido alvo de ataque durante a madrugada.

Relata ainda que o local atingido seria uma casa de reza que está sendo construída e que na noite de quarta-feira “dois pistoleiros entraram nas casas de algumas famílias, fazendo ameaças e agredindo os indígenas. Conforme relatos da comunidade, os agressores estavam armados. Assim, temem por novos ataques”, escreveu o coletivo.

O Campo Grande News entrou em contato com o delegado Guilherme Sarian, que disse desconhecer qualquer ligação há um suposto ataque. Segundo ele, a polícia trata o caso como isolado e não houve desdobramento do caso além do registro de boletim de ocorrência. A reportagem também tentou contato com o Coletivo Terra Vermelha, mas não resposta até esta publicação.

Nos siga no Google Notícias