Vítimas de chacina na fronteira levaram de 4 a 14 tiros de pistola e fuzil
Três suspeitos da matança foram detidos há pouco em Pedro Juan Caballero; eles estavam em uma caminhonete blindada
As seis vítimas da chacina ocorrida na madrugada desta quarta-feira (22) em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, foram crivadas de tiros de fuzil calibre 5.56 e de pistola 9 milímetros. Médicos forenses da Polícia Nacional identificaram de quatro a 14 ferimentos nos mortos. Há pouco, a Rádio Império informou que três suspeitos foram detidos.
A chacina ocorreu no residencial Amistad II, que faz parte do Jardim Aurora, em Pedro Juan Caballero, vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. As duas cidades sofrem a disputa entre traficantes, em guerra declarada há três anos.
De acordo com a Polícia Nacional, Diego Gustavo Bullon Cabrera, 24, recebeu 11 tiros no rosto, no pescoço e no peito. Alcides Alexis Ayala, 26, foi atingido por dez impactos, no peito, na barriga e na perna.
Pedro Valdez Sánchez, 36, levou 14 tiros no peito, perna e na barriga. Liz Noelia Cabrera Benítez, 16, foi atingida por quatro tiros na cabeça, pescoço e no rosto.
Sergio Diosnel Cabrera Benítez, 20, recebeu dez tiros no peito e na barriga. Luciano Medina Melgarejo, o Luchi, sexto morto a ser identificado, recebeu nove impactos no peito, barriga e na perna.
Um garoto de um ano e oito meses, filho da adolescente, foi ferido de raspão por um dos tiros e levado para o Hospital Regional de Pedro Juan Caballero. Ele está fora de perigo, segundo a polícia.
Suspeitos – Nesta manhã, policiais paraguaios prenderam três homens suspeitos de envolvimento na chacina. Eles estavam em uma caminhonete blindada, onde foi encontrada uma pistola Glock 9 milímetros. Os suspeitos foram identificados como Ariel Vargas, Gregório Vargas e Osmar Cardozo.
O comissário Rafael González, da Polícia Nacional, informou que mais armas e munições foram encontradas durante buscas feitas nesta manhã em endereços de suspeitos.