ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

João Baird e João Amorim deixam sede da PF após prestar depoimento

Leonardo Rocha e Anahi Gurgel | 14/11/2017 14:02
João Baird prestou depoimento na sede da PF e já deixou o local (Foto: Marcos Ermínio)
João Baird prestou depoimento na sede da PF e já deixou o local (Foto: Marcos Ermínio)

Os empresários João Amorim, João Baird e André Cance já prestaram depoimento, e em seguida, deixaram a sede da Polícia Federal, em Campo Grande. Eles foram levados pelas autoridades por condução coercitiva, mas não quiseram se pronunciar na saída, sobre as investigações e denúncias da Operação Lama Asfáltica.

O advogado Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, que representa João Amorim, disse apenas que seu cliente prestou depoimento, mas que não existem "novos indiciamentos contra ele". Também ponderou que foi apenas "uma declaração" para contribuir nas investigações e "nada mais".

João Amorim deixou a sede da Policia Federal no começo desta tarde, sem falar com a imprensa, indo embora junto do seu advogado. Já André Cance e João Baird deixaram o local, no final da manhã e também não quiseram se manifestar.

Quinta Fase - Policiais federais, integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal deflagraram nesta manhã a 5ª fase. Foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva, 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas. Além das duas prisões preventivas.

A investigação revelou uso de documentos falsos para justificar a continuidade de contratos. Também foi descoberta a aquisição de ilícita e irregular de produtos e obras, concessão de créditos tributários direcionados, "tudo com a participação de servidores públicos".

A investigação aponta R$ 235 milhões, levando-se em consideração as fraudes e as propinas pagas a integrantes da organização criminosa.

O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), - preso preventivamente - e o grupo que comandava teria recebido recursos na ordem de R$ 20 milhões oriundos de propina da JBS.

Nos siga no Google Notícias