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Política

Advogado vai pedir habeas corpus de Puccinelli e do seu filho

Renê Siufi mencionou que novas denúncias são repetidas e sem sentido

Leonardo Rocha e Anahi Gurgel | 14/11/2017 13:37
André Puccinelli foi preso nesta manhã, pela Polícia Federal (Foto: Marcos Ermínio)
André Puccinelli foi preso nesta manhã, pela Polícia Federal (Foto: Marcos Ermínio)

O advogado Renê Siufi, que representa o ex-governador André Puccinelli, e seu filho, André Puccinelli Júnior, disse que vai entrar ainda nesta tarde (14), com pedido de habeas corpus dos dois, junto a TRF (Tribunal Regional Federal), da 3° Região, em São Paulo. Ele alega que as acusações contra seus clientes não trazem "fatos novos".

Siufi ponderou que a "história fica se repetindo" e que já houveram os devidos esclarecimentos sobre tais acusações contra Puccinelli. "Não tem fato novo, além disto são acusações referentes ao ano de 2015, um período depois do seu mandato, não tem sentido".

Sobre André Puccinelli Júnior, o advogado também quis desqualificar as denúncias. "Ele estaria recebendo da Águas Guariroba e da JBS, estas denúncias não fazem sentido também , não tem nota fiscal".

Prisão - Com papel central na organização investigada pela Polícia Federal como responsável por desvios de dinheirp, estimado em R$ 235 milhões, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), foi preso preventivamente pela PF (Polícia Federal).

A 5ª fase da Operação é resultado de delação premiada de Ivanildo da Cunha Miranda, empresário e pecuarista operador do esquema de propina. Não é a primeira vez que André é alvo desta operação.

Na fase passada, a Justiça determinou a colocação de uma tornozeleira eletrônica. Puccinelli foi governador por duas vezes (2007 a 2014) e tinha planos de se candidatar novamente em 2018.

Quinta Fase - Policiais federais, integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal deflagraram nesta manhã a 5ª fase. Foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva, 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas. Além das duas prisões preventivas.

A investigação revelou uso de documentos falsos para justificar a continuidade de contratos. Também foi descoberta a aquisição de ilícita e irregular de produtos e obras, concessão de créditos tributários direcionados, "tudo com a participação de servidores públicos".

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