Quatis são flagrados revirando lixo e chamam atenção de moradores
"Eles vem de bando e não se assustam quando a gente chega perto", relata moradora do Jardim Imá
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Um grupo de quatis foi flagrado revirando lixo na rua Tupinambás, no Jardim Imá, em Campo Grande. A presença dos animais é comum na região devido à proximidade com uma área de mata preservada. Moradores relatam que, além dos quatis, capivaras e cotias também são vistas frequentemente. Enquanto alguns acham os animais fofos, outros se preocupam com a segurança deles, sugerindo medidas como telas de contenção para protegê-los. Recentemente, houve denúncias de atropelamentos de animais silvestres no bairro, levando a Agetran a estudar melhorias na segurança viária. O Imasul recomenda que o lixo seja colocado para coleta nos horários corretos para evitar que os animais o revirem.
Bando de quatis foi flagrado na manhã desta terça-feira (22) revirando lixo na Rua Tupinambás, no Jardim Imá, em Campo Grande. Nessa região existe uma área de mata preservada e moradores relatam que é recorrente encontrarem quatis, capivaras e cotias passeando pelo bairro.
"Tem capivara, quati e cotia. De vez em quando atravessam a rua, para uma fila de carros para eles eles passarem", conta Edeluse de Campos, de 48, dona de casa que avistou os quatis mexendo na lixeira nesta manhã.
"Acabamos de limpar tudo aí. Eles vem de bando e não se assustam quando a gente chega perto. Eles parecem criança, pegam com a patinha e reviram tudo". Ela conta que evita deixar lixo por muito tempo, por ser uma situação que se repete.
Apesar da situação espantar os moradores, Edeluse acha que eles são fofos. Já Alexandre Bittencourt Jordão, de 52, não divide a mesma opinião. Ele mora a região há 30 anos e relata que o problema dos animais mexerem com o lixo vem piorando a cada ano.
"Eu não acho certo. Tinha que ter um jeito, talvez uma tela de contenção ou grade em volta para proteger esses animais. Aquela área tinha que ser para eles. Eu não acho fofo, não. Acho que está expondo esses animais de maneira desnecessária. De vez em quando aparece um bicho atropelado", relata Alexandre.
Por essa região, no mês passado, moradores denunciaram atropelamentos de animais silvestres no Bairro Bosque das Araras. Após as reclamações de moradores sobre a quantidade de quatis encontrados mortos por atropelamento, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fará um estudo para avaliar melhorias na segurança viária.
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), vinculado a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente Econômico, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), destaca ainda que apesar dos animais estarem habituados com a presença humana, cabe a população prevenir para evitar acidentes.
É aconselhável colocar o lixo com restos de alimentos apenas nos horários específicos de coleta para evitar que animais silvestres possam revirar os depósitos em busca de alimentos. Quatis se alimentam de frutas e encontram na natureza o suficiente para sobreviver. É proibido alimentar os quatis, pois eles podem até se intoxicar e morrer devido a má alimentação.
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